O Coordenador Residente cessante do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, encorajou o governo da coligação a implementar programas que transformam a vida dos guineenses.
Antony Ohemen Boamah que falava a Rádio Sol Mansi esta quarta-feira, é da opinião que o objetivo de uma eleição, não é só organizar uma eleição, mas sim, os resultados obtidos dessas eleiçoes.
“ (…)Muitos países no continente africano contestam os resultados eleitorais e a Guiné-Bissau mostrou que numa competição transparente, deve haver maturidades e aceitar os resultados. Concordo também que o objetivo de uma eleição não é só a eleição. A eleição é um símbolo de democracia, mas o conteúdo da democracia é o resultado obtido, portanto, esperamos que governo que saiu das últimas eleições, possa implementar programas que com tempo transformam a vida dos guineenses. Acho que isso seria o resultado de uma democracia que funciona. Estamos felizes por não haver contestações eleitorais, mas esperamos que a população comece e sentir o resultado do processo democrático”, encorajou.
Na sua recente visita ao país, o representante do Secretário-geral das Naçoes Unidas para África Ocidental, Leonardo Simão falou na Revisão da Constituição da República. Sobre o assunto, o Coordenador Residente disse que isso deve ser o compromisso dos guineenses, lembrando que o assunto faz parte do acordo de Conacri.
“ Esse assunto faz parte do acordo de Conacri, mas o que nós, das Nações Unidas podemos dizer, é que, tudo que se trata da lei da Guiné-Bissau, deve ser um compromisso entre os guineeses”, diz, deixando claro que se os governantes guineeses chegarem a um acordo sobre a revisão, não têm nada a dizer sobre isso a não ser em apoiar com peritos para acompanhar o processo.
O vice-Presidente de Assembleia Nacional Popular, num encontro com o representante da ONU na semana passada, afirmou que a Guiné-Bissau precisa do apoio da comunidade internacional para cobrir a situação financeira herdada pelo atual exectivo.
Entretanto, o coordenador Boamah sublinhou que estão a apoiar a Guiné-Bissau em termos de mobilizações de recursos e no processo de desenvolvimento, adiantando que têm que acelerar alguns programas, para poder alcançar os Objetivo de Desenvolvimento Sustentével até 2030.
“ Estamos a acompanhar a Guiné-Bissau em termos de mobilizações de recursos para apoiar o processo de desenvolvimento, por isso, tudo que pode colocar em causa a estabilidade e tranquilidade, damos sugestões porque precisamos disso para dar outra imagem da Guiné-Bissau e nos ajudar também em termos de mobilização de recursos para acompanhar o processo de desenvolvimento”, diz acrescentando que “ temos que acelerar alguns programas para poder alcançar os objetivos de Desenvolvimento Sustentével daqui à 2030, ou seja, a mobilização faz parte permanente dos trabalhos de Sistema das Nações Unidas”.
Por fim, o diplomata aconselhou as autoridades guineese a apresentarem os programas concretos que tratassem de segurança alimentar, sistema educativo e dos Cuidados Primários de Saúde na cimeira da ONU a ter lugar brevemente em Nova Iorque.
Por. Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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