O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, saudou o afastamento das Forças Armadas das "querelas políticas desde 2014", considerando que tal permitiu ao país estar em paz e concentrar-se no desenvolvimento.
OPresidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, saudou hoje o afastamento das Forças Armadas das “querelas políticas desde 2014”, considerando que tal permitiu ao país estar em paz e concentrar-se no desenvolvimento.
Num discurso para assinalar o fim da missão das forças da Ecomib (contingente militar oeste-africano) na Guiné-Bissau, Sissoco Embaló felicitou aquelas forças, bem como as da Guiné-Bissau, pelo seu “comportamento exemplar”.
“Hoje estamos engajados em manter a paz no nosso país, demos sinais claros da vontade de mudar a página da nossa história política recente e encontrar o caminho para o desenvolvimento, e para isso conto com a participação de todos os guineenses”, disse o chefe de Estadp guineense.
O Presidente guineense agradeceu a contribuição da Ecomib (força constituída por militares e polícias de quatro países da África Ocidental), os líderes de todos os países da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e instituições sub-regionais.
“Decorridos quase nove anos que a força da Ecomib chegou ao nosso país, as autoridades e o povo guineense registaram com particular satisfação o comportamento exemplar por eles demonstrado, apesar de estarem longe dos seus familiares, amigos e os demais que lhes são próximos”, frisou Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense manifestou-se convicto de que o comportamento da Ecomib, que agora se prepara para deixar a Guiné-Bissau, vai servir de exemplo às forças de defesa e segurança do país.
“O país conta neste momento com um Presidente da República democraticamente eleito pelo povo, um Governo inclusivo e legitimado pelo povo, em plenas funções e com o programa de Governo e o Orçamento Geral do Estado aprovados pela Assembleia Nacional Popular”, disse.
Considerou ainda que a Guiné-Bissau cumpriu todos os passos previstos no roteiro proposto pela CEDEAO para estabilização do país, faltando apenas concluir a revisão constitucional, que, disse, está na fase final.
Embaló desejou “um bom regresso a casa” aos elementos da Ecomib e ainda agradeceu à União Europeia “pelo apoio multiforme” concedido àquela força que chegou a Bissau em junho de 2012, cerca de dois meses depois de um golpe de Estado então realizado por militares.
A Ecomib, constituída por cerca de 700 elementos, tinha como missão a proteção física dos titulares dos órgãos de soberania e principais lideres políticos guineenses.
Conosaba/Lusa
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