A República da Guiné-Bissau é um país UNO e INDIVISÍVEL, tanto no presente, quanto no futuro.
Mas para que isso seja uma realidade, exige-se um espírito cooperativo entre todos os cidadãos guineenses, incluindo os estrangeiros que preferiram o nosso país para viver, e, principalmente entre os seus governantes ao mais alto nível. Destes últimos espera-se um comportamento exemplarmente equilibrado, porque os bons exemplos devem vir de cima.
É de conhecimento público que ao longo dos últimos seis (6) anos, a maioria dos bissau-guineenses andou profundamente revoltada com as péssimas linhas políticas traçadas e emplementadas no país pelo Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O que motivou uma notável mobilização popular, nos planos internno e externo e como resultados, formou-se um bloco opositor anti-modelo de governação do partido libertador e o porto seguro era MU-DAN-ÇA. Todos queriam lá chegar, tanto que a união em torno do referido bloco foi crescendo até atingir o nível de rebustez altamente considerável. Como não podia deixar de ser, culminou com a derrota do Eng*. Domingos Simões Pereira, candidato do partido fundado pelo Engenheiro Agrónomo e imortal Amílcar Lopes Cabral, nas eleições de 24 de Novembro de 2019 e cuja 2@ volta decorreu no dia 29 de Dezembro do mesmo ano. Importa referir que, se o Cabral, pai da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde estivesse vivo hoje, certamente não se revia nas ações políticas impressas por essa formação política que se encontra atualmente na oposição.
Bem, como se sabe, nas referidas eleições, quem ficou a sorrir ao lado dos seus apoiantes foi o General Umaro Sissoco Embaló, candidato suportado pelo Movimento para Alternância Democrática (Madem G15), que foi declarado vencedor do escrutínio (2@ volta), com 53,55% contra 46,45% do seu oponente, Engenheiro Domingos Simões Pereira, isto é, segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o único organismo competente para organizar e realizar eleições no país.
General Embaló, eleito novo PR, foi empossado a 27 de Fevereiro de corrente ano, desde então, tem tido comportamento de ingratidão para com o povo, pondo em causa inclusive a UNIDADE NACIONAL e INDIVISIBILIDADE do país e do seu povo com certas decisões precipitadas e que não abonam em nada, atendendo à nova realidade sócio-política daquele pequeno país da costa ocidental de africana.
A verdade seja dita, as nomeações do General USE até aqui têm sido tendenciosas, mostrando-se mais inclinadas para o plano de NEPOTISMO e também dá evidência de outras estratégias ocultas que podem ter consequências desagradáveis para o país que nos é comum.
A título de exemplo, nomeações dos embaixadores ou representantes da Guiné-Bissau no exterior:
1* - Sr. Inussa Baldé - Agência de Exploração Conjunta no Senegal;
2* - Sr. Serifo Embaló - Embaixador na China;
3* - Sr. Malam Mané, Embaixador na Turquia;
3* - Serifo Djaló - seria embaixador na Rússia, mas devido às críticas, travou a marcha e no seu lugar nomeou o Sr. Alfredo Cristóvão Gomes Lopes.
De lembrar que tinha nomeado antes, o Sr. Henrique Adriano da Silva, representante permanente da Guiné-Bissau junto das Organizações das Nações Unidas.
A questão que se coloca é: Qual é o papel do Partido da Renovação Social (PRS) e do Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) que são parceiros do Madem G15 no 2* governo da X legislatura?
Será que o PM Eng*.
Nuno G Nabiam Primeiro-Ministro
concorda com tudo isto?O recado que quero deixar ao PR. é o seguinte:
Uma vez que o projeto de "MUDANÇA" liderado por si, mas comporticipado por milhares de guineenses, dentro daquela esfera da diversidade étnica (uma das nossas riquezas), donde provém os Silvas, Gonçalves, Lopes, Baldés, M'banas, Ocantes, Embalós, Monteiros, Na N'cuias, Manés, Cás, Sancas, Bandjaques, etc., agora, no processo das nomeações, o cenário não devia mudar. Tudo isso, para equilibrar os pratos na balança, salvaguardar o próprio projeto, "MUDANÇA", mantendo a UNIDADE NACIONAL viva e consequentemente, assegurar a paz social, o bem-estar global (na extensão territorial de 36.125km²) da nossa sociedade, tanto no presente, assim como no futuro.
Lembremo-nos, na UNIDADE libertamos o país em 1973 (INDEPENDÊNCIA), na UNIDADE voltamos a libertar o país em 1998 (7 DE JUNHO - a Guerra dos mais velhos) e, é pensar na UNIDADE que as nomeações devem ser feitas.
Os "Tchongós" ou "Yalás", também têm direito.
Saudações de unidade na base de guineendade.
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