Por: yanick Aerton
Este vai ser o texto mais
curto que produzi durante todo este tempo. É sobre a administração local, em
particular.
Falou-se, até este
momento em que estou a escrever este texto, em refundação do estado, em
reformas estruturantes etc. etc.. Palavras muito bonitas, que sempre ficaram no
papel, a espera que alguém um dia com a necessária coragem e determinação venha
torná-las em realidade.
Alguém tem que por fim a
este “lumpenismo”
político. Não devemos deixar continuar com uma administração local de cujos
líderes administrativos principais não estejam minimamente preparados.
Não devemos deixar nenhum
partido político fazer das nomeações para cargos de administradores sectoriais,
como uma recompensa à militância. O General Presidente deve dar
imediatamente instruções para que os quadros formados na Escola da Magistratura
Judicial ou os que tenham concluído o curso da administração, sejam recrutados
a lupa, submetidos posteriormente a uma formação específica, para depois serem
nomeados, iniciando-se assim a verdadeira reforma da nossa administração.
Os cargos de
administradores devem ser doravante despolitizados, se de facto queremos ter
uma administração local eficaz e consentânea com as exigências da modernidade,
e devem os administradores ser seleccionados por uma comissão independente de
qualquer compromisso político-partidário, para através do local Ministro da
Administração Territorial e Poder Local, sejam nomeados em Conselho de
Ministros.
Esta é voz dos sem-voz
daqueles cidadãos honestos que reclamam uma administração a altura dos desafios
de desenvolvimento local, e agentes com a formação adequada, e não apenas pelo
facto de serem licenciados, porque serão quadros permanentes.
Por favor, General
Presidente General, liberte a administração local di djintis sim preparação.
Para o cargo de
governador, nesta fase transitória, até se pode admitir que seja nomeado um
quadro político, desde que para o exercício desse cargo esteja devidamente
habilitado, mas para o cargo de administrador de sector, devemo-nos opor todos
para que seja mudado o paradigma.
Repito, que
o General Presidente UMARO SISSOCO EMBALO, instrua imediatamente o Primeiro-ministro
Engª, nuno gomes nabiam para que ponha um travão a qualquer veleidade
de se pretender nomear administradores de sector, com base em militâncias
partidárias e não em critérios de competência e experiencia comprovada na
administração pública ou que sejam quadros escolhidos dentre os formados na
Escola de Magistratura ou de Administração.
Se no passado nomeados
ministros até analfabetos, tal não se justifica agora em pleno Séc. XXI. O
mundo de hoje e da Ciência e não se compactua com amadorismos.
Sim iara alguim
pá i purdan ma âmi yanick n’kana linha cu kila!
Basta! Basta!
Enough is enough!
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