O presidente do comité sindical dos trabalhadores do ministério da administração pública da Guiné-Bissau, Pedro Mendonça, alertou, em entrevista ao Capital News, que o estado “corre risco” de perder os dados estatísticos dos servidores públicos, por “condições péssimas de trabalho”.
O sindicalista espelha a realidade da administração pública da Guiné-Bissau:
“Estamos a viver uma situação degradante e sem condições mínimas. Isso sem falar das paredes, telhados, casas de banho, portas, tubos de canalização em avançado estado de detioração e humidade nos gabinetes de trabalho”, disse esta segunda-feira, ao detalhar a situação do Ministério da Administração Pública.
Pedro Mendonça denuncia o alegado pagamento em março de 2019, de “cem milhões de francos CFA”, por parte do governo guineense, à uma empresa (não identificada) contratada para a reparação do edifício onde funciona o Ministério da Administração Pública, num prazo de 45 dias, mas que, até agora, as obras não terminaram:
“Vamos aumentar paulatinamente as nossas reivindicações, com as conferências de imprensa e manifestações, até que o governo cumpra com as nossas exigências e criar condições de trabalho no Ministério”, disse.
Por Milena Quibina
Conosaba//capitalnews.gw/
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