quarta-feira, 9 de setembro de 2020

FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DE FINANÇAS AMEAÇAM RECORRER VIA JUDICIAL PARA FAZER VALER OS SEUS DIREITOS

O sindicato dos funcionários do Ministério das Finanças denuncia a existência de um funcionário de nacionalidade da Costa do Marfim que recebe cinco milhões de franco cfa e ameaça recorrer via judicial para fazer valer os seus direitos.

A denúncia vem na sequência das paralisações do sindicato dos funcionários do ministério das finanças que começou desde o dia 12 de mês de Agosto último, em protesto à decisão do ministro das finanças de reintroduzir os funcionários do ministério da economia, plano e integração regional no mapa de subsídios de incentivo dos funcionários do ministério das finanças.

Numa conferência de imprensa, esta terça-feira, o presidente do comité sindical dos funcionários do ministério das finanças, Malam Indjai, explica que o funcionário em causa é o responsável pela “monotorização e seguimento de finanças pública do país” e o seu “contrato não foi visado pelo ministério da administração pública e o tribunal de contas segundo as directrizes das leis da Guiné-Bissau”.

O Sindicato dos Funcionários do Ministério das Finanças acusa ainda o ministro da tutela, Aladje Fadia, de “requisitar pessoas estranhas” para substituir os trabalhadores em greve e denuncia um despacho que “suspendeu os subsídios de incentivo e ordenou a abertura de processos disciplinares aos diretores de serviço do ministério que aderiram à greve naquela instituição".

Segundo Indjai o ministro ordenou o bloqueio do salario do mês de Agosto de cerca de “ 700 funcionários do ministério que aderiram a greve”.

Entretanto Malam Indjai adverte que enquanto o cenário não foi revertido os funcionários não vão desistir dessa luta apesar de toda ameaça.

“Garantimos também que enquanto os salários do mês de Agosto não foi desbloqueado e os quatros despachos não foram revogados, vamos continuar essa luta mesmo por via judicial porque acreditamos que só assim chegaremos ao fim desse processo” finaliza o sindicalista.

Por: Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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