O Presidente da Republica (PR), José Mário Vaz, convida os guineenses a acompanharem o processo do recenseamento em curso e as eleições de 18 de Novembro para evitar futura “guerra” no país
José Mário Vaz falava, esta terça-feira (09), na vila de Canchungo, norte do país, no âmbito da entrega do arroz doado pelo governo da India ao povo guineense, diz ainda que os guineenses devem recensear para evitar problemas futuros.
“Que cada um faça a sua escolha e em quem votar, mas todos devem recensear”, apela.
Na mesma ocasião o chefe do poder tradicional do sector de Canchungo, Fernando Baticã Ferreira, mostra-se preocupado com o actual processo de recenseamento em curso no país, e, no entanto, exorta o chefe do Estado a falar com os partidos políticos.
“Tenho medo com este processo e recenseamento porque o povo não está satisfeito porque colocam a mesa e em poucos dias mudam para outra localidade. Peço o presidente para falar com os partidos políticos porque o gesto que vi no Canchungo, na semana passada, não é bom. É muito mau. Não queremos problemas na Guiné-Bissau”, denuncia.
Sobre a preocupação levantada pelo chefe do poder tradicional de Canchungo, Mário Vaz garante que nenhum cidadão com a idade de votar vai ficar sem recensear-se.
“Na Guiné-Bissau nunca tivemos problemas no recenseamento e nem nas eleições e quando o recenseamento não correr bem imediatamente teremos problemas mais a frente com as eleições”, admite.
O processo de recenseamento em curso no país tem sido contestado pelos alguns partidos políticos na maioria sem assento parlamentar que igualmente pedem que o processo seja adiado.
Na semana passada, o presidente da república pediu o chefe do executivo para tentar criar o clima de confiança entre os partidos políticos porque o nível da desconfiança está “muito alto”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi co Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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