A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) prolongou a presença da força de interposição, Ecomib, na Guiné-Bissau até setembro de 2019.
A informação foi avançada no comunicado do Conselho de Ministros guineense, reunido quinta-feira em Bissau, e distribuído hoje à imprensa.
O Conselho de Ministros congratulou-se com a "decisão da CEDEAO relativa à prorrogação do mandato das forças da Ecomib, estacionadas na Guiné-Bissau, por um período de nove meses, a contar de 1 de janeiro a 30 de setembro de 2019", pode ler-se no documento.
Em abril, após uma cimeira extraordinária para analisar a situação política na Guiné-Bissau, realizada em Lomé, no Togo, os chefes de Estado e de Governo anunciaram, em comunicado, que a Ecomib iria permanecer no país até 30 de junho.
As forças da ECOMIB estão na Guiné-Bissau desde 2012 na sequência de um golpe de Estado militar e têm a missão de garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.
A Ecomib foi autorizada a 26 de abril de 2012 pela CEDEAO.
O objetivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.
A força de interposição tem tido problemas de financiamento para manter a sua presença e a União Africana tem feito apelos à comunidade internacional para manter o apoio financeiro às operações daquela força de interposição.
Desde 2015, a União Europeia já disponibilizou mais de 27 milhões de euros para apoiar a presença da Ecomib no país.
Conosaba/Lusa
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