A ministra da administração territorial diz(1, esta quarta-feira 7), que o recenseamento eleitoral vai cumprir os prazos legais para o efeito, isto é de 60 dias. Agora resta saber se as eleições legislativas serão ainda este ano ou se serão adiadas para 2019
Ester Fernandes falava aos jornalistas depois de uma reunião entre o governo, os partidos políticos com assento parlamentar e a comunidade internacional (P5), onde foi informado que agora o recenseamento eleitoral termina a 20 de Novembro, isto é dois dias depois do prazo estipulado para as eleições legislativas.
“O governo só cumpre a lei para que haja maior número dos cidadãos recenseados”, explica.
Entretanto, perante o cenário, á saída do mesmo encontro, Jorge Malú, um dos vice-presidentes do PRS, garante que a sua formação política não vai aceitar o adiamento das eleições, mas só irá às eleições se a maioria dos guineenses serem recenciados.
“O primeiro-ministro antes da tomada da posse a data de 18 de Novembro já tinha sido fixada. Não vamos aceitar o adiamanto da data e agora cabe ao primeiro-ministro dar resposta a isso”, reafirma.
Já O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, exorta o governo para criar condições para que todos os guineenses sejam recenciados, por isso demonstra a vontade em ver as autoridades nacionais encontrarem consensos para actualização das datas.
“Exortamos o governo a criar condições para que o ritmo seja acelerado para que todos os guineenses sejam recenseados. O presidente é que fixou a data das eleições e legalmente estamos convocados para as eleições no dia 18 de Novembro”, sustenta.
Agora espera-se que as autoridades encontrem um consenso político para uma nova data para a realização das eleições legislativas dantes marcadas para 18 de Novembro, sendo que o recenseamento foi prorrogado para mais 30 dias, isto é até 20 de Novembro.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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