A maior central sindical guineense, UNTG, programou para o próximo dia 12, terça-feira paralisar a administração pública por três dias, isto é até dia 14 do mesmo mês.
A decisão vem depois de um encontro sem solução que a central sindical teve com o chefe do executivo Aristides Gomes na semana passada.
Numa entrevista este sábado para a Rádio Sol Mansi, o porta-voz da comissão de greve José Alves Té confirmou nova paralisação porque não há engajamento por parte do governo.
«A comissão executiva da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), mantém a data de 12,13 e 14 do presente mês porque no último encontro com chefe do governo, limitou-se simplesmente a dar explicações de actual situação do governo».
O sindicalista disse ainda que, se o governo não chamar a central sindical para discussão da aplicação imediata de suas exigências, “vamos continuar a paralisar a administração pública”.
Neste momento, segundo Alves Té, “ não há condições do sindicato assinar um pacto de estabilidade com o governo.
“ Não há condições, mas neste momento, estamos a exigir do governo cumprimento das obrigações para com o sindicato mas o percebemos que este governo quer passar essa responsabilidade ao governo que sair das eleições de Novembro deste ano. Mas isso não nos interessa, o que nos interessa é aplicação do decreto nº 1/2017”, sublinha o sindicalista.
Decreto nº1/2017 ordena entre outros pontos, segundo o artigo 16º a instituição da nova grelha salarial na função pública, consequentemente, reajustar o salario dos funcionários que, volvidos quase décadas, não beneficiaram da promoção na carreira, nem tao pouco algum aumento a nível salarial.
No encontro com o sindicato na semana passada, o chefe do executivo afirma que não tem mandato para resolver questões sociais.
Por: Nautaran Marcos Có/RadioSolMansi com Conosaba do Porto
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