A direção da Cooperativa Escolar São José manifestou esta sexta-feira a sua preocupação com a escassez de professores das ciências exatas no país.
A preocupação foi levantada pelo diretor desta instituição privada de ensino no encerramento de uma formação de duas semanas destinada aos docentes, sob o lema “Reforma Curricular Pedagógica e Administrativa em cumprimento do novo currículo escolar do sistema educativo”.
Raul Daniel da Silva disse que é fundamental garantir um bom ensino das disciplinas exatas como forma de motivar os jovens a aderirem às áreas de formação em maior carência na Guiné-Bissau.
“Queremos refletir aos nossos professores que a direção de São José sente a necessidade de mais professores das áreas de ciências exatas porque se torna difícil de conseguir por isso lanço o desafio aos nossos professores que ensina bem a matemática aos alunos”, aconselhou o diretor.
O presidente da Associação dos Pais e encarregado da educação considera que os professores continuam a ser farros porque é a pessoa que provoca e transforma a realidade.
“Sabemos que educar é um ato de coragem em mundo de constate mudanças cheias de desafios incertezas e os professores continuam a ser um farro”, destacou.
Já o coordenador da Comissão Diocesana da Educação e Ensino da Diocese de Bissau, Padre Keylandio Abulai Jaquité, afirmou que, embora a Igreja não possa substituir o papel do Estado, está disposta a colaborar para que a população guineense tenha acesso a um ensino sólido e a uma formação integral.
“Estamos despostas a colaborar para ajudar com que toda a população da guiné possa ter um ensino solido e formação integral para que no futuro bem próximo tenhamos pessoas capazes por si”, salientou o coordenador.
A preocupação surge num contexto marcado por um déficit alarmante de mais de 4 mil professores no país, segundo o Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), situação que ameaça o direito à educação de mais de 150 mil crianças em todo o território nacional.
RSM 12 09 2025

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