A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático (APU-PGB) considera de nulo e inexistente a data 23 de novembro para realização das eleições presidenciais e legislativas no país.
As considerações desta formação política foram tornadas públicas, esta terça-feira, pelo secretário Nacional numa conferência de imprensa em reação aos ex-militantes do APU-PDGB.
Agostinho da Costa justifica a nulidade deste decreto que marca as eleições para 23 de novembro pelo fato de Umaro Sissoco Embaló não ter reunido o Conselho de Estado.
“Este decreto é inexistente, não existem as eleições, o decreto é na cabeça do antigo presidente com seu grupo, mas estamos no estado da Guiné-Bissau, outrossim reuniu o conselho de estado?”, questionou o secretário nacional da APU-PDGB.
O secretário Nacional da APU-PDGB acusa ainda Umaro Sissoco Embaló de ser o maior corrupto e organizador de corrupção no país, citando a implementação da certidão de equitação que rendeu ao cofre do Estado 8 bilhões de francos.
“Digo-vos e repito, Umaro Sissoco Embaló é maior corrupto e organizador de corrupção na Guiné-Bissau porque fomos confrontados com certidão de equitação no processo de candidato a deputado, mas não constava no orçamento geral do estado enquanto em lei eleitoral não se refere cobrança a este onde rendeu oito bilhões de francos CFA a cofre de estado”, sustentou Agostinho da Costa.
Por seu turno, o presidente do Fórum do Quadro da APU PDGB, Beto Infanda, considera que a política externa da Guiné-Bissau está muito banalizada, ou seja, de “péssimo nível”.
“A nossa política externa está banalizada porque autoconvidávamos as nossas pessoas para podermos ser recebidos. Esta é uma banalização de péssimo nível, é isto que estamos a viver na Guiné-Bissau”, sublinhou Beto Infanda.
A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático (APU-PGB) lembra ainda à sociedade guineense que o país não se desenvolve com branqueamento de capital, sobretudo com tráfico de droga.
Por: Marcelino Iambi
Sem comentários:
Enviar um comentário