Israel decretou estado de alerta de guerra depois de ter sido alvo de um ataque do Hamas. O líder do braço armado do grupo palestiniano confirmou a ofensiva e diz ter disparado mais de cinco mil rockets. O ataque do Hamas durou mais de uma hora e provocou pelo menos 40 mortos e mais de 700 feridos, segundo os meios de comunicação israelitas.
Mohammed Deif, comandante do braço armado do Hamas, confirmou este sábado o início da operação "Tempestade Al-Aqsa" e apelou à sublevação de todos os árabes em território israelita. "Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra", sublinhou Mohammed Deif, numa rara aparição pública divulgada pela agência de notícias palestiniana Maan.
O ataque do Hamas durou mais de uma hora e provocou pelo menos 40 mortos e mais de 700 feridos, segundo os meios de comunicação israelitas.
Em resposta, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse que o país está em guerra e que o Hamas vai “pagar um preço sem precedentes”, acrescentando que "estamos em guerra e venceremos".
No mesmo sentido, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, avançou que o Hamas “cometeu um grave erro” e garantiu que os soldados israelitas “estão a combater o inimigo em todas as frentes”.
Telavive já começou a contra-ofensiva, operação "Espadas de Ferro", com bombardeamentos aéreos a várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza.
Centenas de palestinianos, essencialmente mulheres e crianças, estão a fugir da Faixa de Gaza por receio de retaliação.
A União Europeia já condenou os ataques do Hamas e manifestou “solidariedade com Israel”, sublinhando que Telavive tem “o direito de se defender contra tais ataques hediondos”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse acompanhar as noticia, apelou ao fim da violência lembrando que " terrorismo e violência não resolvem nada".
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também condenou “veementemente os ataques indiscriminados lançados contra Israel, infligindo terror e violência a cidadãos inocentes. Os meus pensamentos vão para todas as vítimas”
O Reino Unido, Alemanha, França e Portugal também já se pronunciaram, condenaram os ataques do Hamas e demonstraram-se solidários com Israel.
O Egipto, por seu lado, alertou para as "graves consequências" de uma escalada nas tensões entre Israel e os palestinianos. Também o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou israelitas e palestinianos a "agirem razoavelmente" para evitarem uma escalada de violência. A Rússia pediu igualmente “contenção” após os ataques e apelou a um “cessar-fogo imediato”.
Por: RFI com Conosaba do Porto
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