A Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência na Guiné-Bissau afirmou hoje que a maior parte de seus alunos sofrem com abuso e assédio sexual no final do ano lectivo.
“ Sabemos que muitas alunas são violadas sexualmente sobretudo nas épocas do ano lectivo por causa das notas, então estamos a sensibilizar e a trabalhar com os professores nessa matéria para puderem trabalhar com as alunas e não violá-las como também ensiná-las como denunciar os professores que cometem acto do género. Inicialmente, começamos com os professores mas, pretendemos igualmente trabalhar com as alunas para que sejam conscientes da forma como prevenir a essa prática”, diz o responsável.
O presidente da Federação das Pessoas com Deficiências Lázaro Barbosa falava a margem da formação destinada aos 20 professores em matéria de promoção dos direitos humanos para a prevenção da violência baseado no género e abuso sexual no meio escolar.
Por outro lado, Barbosa denunciou que direito das pessoas com deficiência continua a ser violado e o próprio estado quem assinou a convenção, não criou a política de implementação da referida.
A representação do Comité Nacional para o Abandono de Práticas Nefastas, diz que o objectivo da formação é para consciencializar as pessoas sobre aquilo que considera de maus comportamentos.
“ (…) Queremos com esta formação incluir todas as pessoas na consciencialização para a mudança do comportamento para que a escola seja um lugar de paz e reservado o seu papel que é a promoção de boa aprendizagem onde todos vão procurar os conhecimentos para o desenvolvimento do país”, diz.
Nos últimos tempos as dife rentes organizações nacionais e internacionais estão empenhadas em como dizer basta o assédio e abuso sexual nas diferentes instituições do país.
Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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