O Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública, Celso de Carvalho, disse á Rádio Sol Mansi (RSM) que não tem conhecimento da realização da marcha dos estudantes, que deveria acontecer esta manhã (08), e proibida pelas forças de segurança
Interpelado pela RSM sobre a situação dos manifestantes, Celso de Carvalho disse á RSM que os estudantes não deram conhecimento ao ministério - ao contrário do que foi avançado pelo colectivo estudantil.
Celso de Carvalho disse que o Ministério do Interior não deu ordens aos polícias para espancar os estudantes em manifestação.
“O ministério do interior não dá ordem para bater em cidadãos, mas os polícias reagem quando a situação foge do controlo”, admite.
Também ouvido pela RSM, o jurista guineense, Jurista Edmar Nhaga, afirma que os sucessivos impedimentos das marchas pelas forças de segurança no país são uma afronta a constituição da república da Guiné-Bissau.
“Não tem cabimento a realização das manifestações porque nenhuma instituição funciona nos finais da semana”, explica.
Edmar disse ainda que é lamentável a proibição das manifestações porque a Guiné-Bissau é um estado de direito e é preciso que os governantes respeitem as leis. O jurista lembra que os alunos podem avançar com uma queixa-crime contra Estado da Guine Bissau.
Igualmente, o secretário-geral da união Nacional dos Trabalhadores da Guiné, diz que existe interpretação destorcida da lei de manifestação porque os estudantes estão a exercer os seus direitos.
Júlio Mendonça, diz que vem contra o direito doa alunos o espancamento por parte da polícia por isso exorta a intervenção da sociedade civil contra as greves nas escolas pública.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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