quinta-feira, 12 de abril de 2018

PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE NEGA FALAR DA COMPOSIÇÃO DO GOVERNO


O Primeiro-ministro pediu, quinta-feira (12), em Bissau, a população para fazer o novo documento de identificação que permitirá os guineenses viajarem, sem passaporte, pelos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Na ocasião nega falar na composição do governo

O apelo foi feito depois do primeiro-ministro, Artur Silva, ter cumprido as formalidades na emissão do novo Bilhete de Identidade biométrico da CEDEAO, no Centro de Produção de bilhetes, em Bissau.

“Convido todos os guineenses para virem fazer o bilhete que é uma peça de identificação que necessária. Devemos proceder a este acto que é o direito que assiste a todos”, sustenta.

O novo bilhete de identidade custa dez mil (10.000) francos cfa.

Sobre reclamações dos cidadãos em relação ao custo alto para aquisição do bilhete de identidade em relação a antiga peça, o primeiro-ministro disse que é uma questão que já foi discutida com o ministério de Justiça.

“O ministério da justiça disse-me que foram feitos cálculos devidamente e que correspondente exactamente o preço mínimo que deveria ser cobrado. Não poderei dizer que é caro porque as informações fornecidas demonstram que, de facto, este é o preço”, defende.

O novo bilhete de identificação biométrico constitui um passaporte ao nível da CEDEAO, onde os cidadãos têm o direito a livre circulação em todos os países membros, em que visa promover e facilitar a mobilidade de pessoas, bens e serviços no espaço da CEDEAO, fortalecer a protecção dos dados, abrandar a migração ilegal, lidar e responder aos desafios do terrorismo.

Elenco governamental

Entretanto, questionado pelos jornalistas, para quanto a formação do elenco governamental no país, Artur Silva, optou por silenciar alguns minutos para depois dizer que apenas foi tirar peça de identificação.

“Muito obrigado. Eu vim fazer o meu bilhete”, justifica.

O país está há mais de 50 dias sem elenco governamental para assumir a governação e gestão da administração pública nacional. Os principais actores da crise recusam integrar o governo de Artur Silva, que continua no cargo até então.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Sem comentários:

Enviar um comentário