A polícia judiciária da Guiné-Bissau incinerou esta quinta-feira, 26 de abril 2018, doze quilogramas e meio (12,59 kg) de cocaínas. Apreensão, segundo a PJ, resultou de várias operações desencadeadas, entre 2017 e 2018 pela polícia da investigação criminal guineense, essencialmente, por mulas provenientes do Brasil e Portugal.
Em declarações à jornalistas Juscelino Pereira, Diretor Nacional da Polícia Judiciária, nega que a quantidade apreendida seja prova de que a Guiné-Bissau é cada vez mais procurada como rota para tráfico de droga.
“Constatamos que há uma verdadeira mudança da rota”, confirma, justificando que são “números incomparáveis” com os outros países [mais alto], adiantando que as estatísticas anteriores mostram que o nível do controlo da droga evoluiu e está a ter eficácia.
“Quantidade apreendida e incinerada é resultado da performance da PJ, por isso se chegou a esse número que parece até ser volumoso, mas na realidade não é”, esclarece Juscelino Pereira .
Revela neste sentido que em termos operativos faltam muitos meios à Polícia Judiciária, mas, mesmo assim, não concentrou as operações apenas no Aeroporto de Bissau, porque, segundo disse, está a vigiar também outras fronteiras, nomeadamente, a terrestre em colaboração com as outras forças que intervém nesse setor.
“Restrição orçamental está a dificultar a Polícia Judiciária fazer novos recrutamentos, mas com o dimensionamento estrutural da instituição vamos estar em condições de pôr em marcha esse plano tanto na área administrativa como na operacional”, sublinha.
Sem precisar a quantidade, anunciou que na próxima semana a PJ vai incinerar “lamba” apreendida por outras forças em diferentes pontos do país.
O diretor nacional da PJ, informou ainda que a nova sede da Polícia Judiciária em Bubaque pode ser inaugurada em Junho deste ano.
Por: Filomeno Sambú
Foto: FS
Conosaba/odemocrata
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