Sumaila Djaló, porta-voz do MCC
O porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados defendeu, esta quinta-feira (05), que o “único” destino do movimento é fazer o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, renunciar da sua função e, no entanto, disciplinar a classe política nacional
Sumaila Djalo defendeu a ideia durante a conferência de imprensa realizada, na casa dos direitos, em Bissau, onde foi anunciado o adiamento da marcha que estava prevista para o próximo dia domingo (08 de Abril).
De acordo ainda com o activista o presidente da república é o único responsável pelo crime que a democracia guineense está a enfrentar.
“Este barco vai chegar ao seu destino que é de fazer o Presidente da República, José Mário Vaz, renunciar das suas funções e disciplinar toda a classe política guineenses para que começam a ver o povo da Guiné-Bissau como o dono desta terra, porque os próprios políticos são parte deste povo e eles não podem tomar interesse do povo para pôr em causa, neste momento, o responsável pelo crime que está a acontecer contra a democracia guineense é José Mário Vaz e vai renunciar das suas função antes do fim do seu mandato”, determina.
Sumaila Djalo acusa ainda o chefe de Estado de personalizar tudo o que é do interesse nacional, por isso o povo guineense deve envolver em acções concretas para que Mário Vaz renuncie da sua função pacificamente.
“Não podemos ter um filho da Guiné-Bissau a pôr em causa todos os interesse nacionais, ele personalizou tudo o que é de Estado da Guiné-Bissau, não podemos, continuar calados a ver o que está a acontecer se deixamos isso acontecer seremos traidores do princípio da pátria e da república e altamente criminosos em cumplicidade ao crime que Mário Vaz e seus aliados estão a cometer contra a democracia que escolhemos como o modelo político para o nosso país”, adverte.
Sobre o preço de 1000 FCA por quilograma da castanha de Caju fixado, este ano, pelo presidente guineense, o porta-voz dos inconformados chama atenção aos guineenses sobre “a manobra enganosa habituada pelo presidente Mário Vaz que pretende prejudicar a receita do país que não tem tantas fontes de rendimento.
Os inconformados acusam ainda José Mário Vaz de estar a fazer campanha eleitoral fora do tempo a custo da castanha de caju.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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