Meu caro amigo e camarada, Domingos Simões Pereira, permita-me lembrar-lhe :- o tempo político e seu, a direcção e condução de Partido está sob a sua responsabilidade e demais ninguém.
Na política, quando chegar a vez, deve-se deixar a marca; a história do actor - amanhã se poderá dizer, está é a personalidade do tal político...
Quando se "sai da política" é com a plena convicção de ter deixado alguma coisa sua, boa e má ...
Na política deve-se respeitar as opiniões adversas, sobretudo a dos camaradas. Neste domínio; o respeito pela democracia, a simplicidade do ser que vem acrescentar e muito a sua solida capacidade intelectual e o poder da retórica, é um atributo inegável da sua educação e formação, que muito admiro.
Ouvir os mais velhos, respeitar as opiniões adversas é diferente da fidelidade gerontocratica cega que lhe tira a vez de ser o que é; lhe eclipsa. Um bom político deve estar atenta as rasteira; opiniões "políticas" lançadas in loco visando fins maquiavélico bem orquestrados como esta;
" A Guiné-Bissau encontra-se num impasse político-institucional desde Agosto de 2015 quando o Presidente da República demitiu o então Governo do PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira.
Depois de ter nomeado um primeiro-ministro de iniciativa presidencial, rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça, o Presidente José Mário Vaz empossou Carlos Correia no cargo, apontado pelo PAIGC.
Em Dezembro, o programa do Governo foi chumbado e desde então aguarda-se que o Parlamento volte a discutir o programa, o que deve acontecer na sessão que iniciou nesta terça-feira, 3, sob o signo da tensão."
Uma opinião deste, lançada por alguém - Uma pessoa que esteve no topo da política do Estado, - que esteve na preparação e arranque das crises do PAIGC, num país de políticos lúcidos, mereceria uma analise séria seguida de uma forte e larga contestação. O Domingos Simões Pereira, como secretário do Partido , o primeiro do Estado e o visado directo, deveria reagir prontamente a este ataque cobarde, oportuno e maquiavélico; os partidos da oposição deveria interferir à saber as ideias subjacentes do articulista;
deveriam perguntar ao Sr. Delfim da Silva; Aquele tombo e rombo que o estado deu, na altura em que ele era o Ministro dos Negócios Estrangeiros, seria uma crise ou uma preparação para a crise; como é que se explica a sua repentina residência legal, na casa que possui em Portugal, quando ainda era o Ministro dos Negócios Estrangeiros de um país livre e soberano e estava em missão de serviços. À quem é que explicou os motivos que originaram a falta de entendimento, na altura, entre os camaradas e a sua posição. Um verdadeiro político, um democrata, não deve eclipsar-se nos momentos em que o povo mais precisa dele para depois ressuscitar-se nos tempos que lhe favorece à deitar culpas aos outros.
O Sr. Delfim da Silva, tem os seus objectivos, conhece o interior do Partido e a política da Guiné-Bissau. Sabe que a altura é propícia para lançar ataque e conseguir um bom resultado.
Escuda-se na função de Professor e ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, lança ataque e as culpas das crises ao Partido do qual é militante de base; usa palavras e chavões que, saídas da sua caneta, é ouro;
"A Guiné-Bissau encontra-se num impasse político-institucional desde Agosto de 2015 quando o Presidente da República demitiu o então Governo do PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira.
Depois de ter nomeado um primeiro-ministro de iniciativa presidencial, rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça, o Presidente José Mário Vaz empossou Carlos Correia no cargo, apontado pelo PAIGC.
Em Dezembro, o programa do Governo foi chumbado e desde então aguarda-se que o Parlamento volte a discutir o programa, o que deve acontecer na sessão que iniciou nesta terça-feira, 3, sob o signo da tensão." Descreve o Delfim do PAIGC.
O que é que o Sr Delfim disse que já não se sabia. Onde está a notícia nestes palavreados?...
Mas cuidado, o homem tem os seus objectivos, bem calculados. Avança;
" Aquele “militante de base apenas”, como diz, entende que as movimentações do Presidente da República, muito criticadas pelo partido no poder, “visam trazer para o partido a maior facção, representada pelos deputados expulsos do PAIGC”.
" Depois de quase nove meses de crise e sem um Governo em plenitude de funções, ou seja sem o seu programa, Delfim da Silva adverte, na rubrica Agenda Africana, da VOA, que caso o partido não fizer uma cura interna, pode perder o apoio Parlamentar e dar lugar a um Executivo liderado pelo PRS."
Lança mãos ao Presidente da República, apresenta-o, de uma forma obscura (implícita) como o "salvador" do Partido; o que nem pela cabeça de um diabo passaria;
" os quinze são movimentações do Presidente da República visam trazer para o partido a maior facção, representados pelos deputados expulsos do PAIGC", escreve ele.
O que é que o homem quer dizer com tudo isso.... Nada de novo a não ser imbróglios de palavras; afinal, no Parlamento, o partido com a maioria deve constituir no seu seio uma oposição, a maior facção! Com que objectivo(s)...
como um sonâmbulo, adverte, " caso o Partido não fizer a cura interna , pode perder o apoio Parlamentar(?) e dar lugar a um executivo liderado por PRS.
Nada de novo, minha gente! Que cura, como curar o Partido que o sr Dr Delfim mancou e deixou num estado de demência lamentável?
Mas cuidado, o homem tem os seus objectivo. já vimos, apresentou o Presidente da República como salvador do Partido e o PAIGC como pouco receptivo a cura do estado frenético em que se encontra, ingrato à quem o quer ajudar (curar) levando para o seu interior ideias adversas a maioria...( bravo!)
É assim que deve ser um Partido, cada grupo com a sua ideia e interesse; BRAVO!
Como ninguém lhe contrapôs, principalmente alguém do direito, o sr Domingos Simões Pereira, o visado, o homem se motiva, ganha terreno e expande: do simples militante de base. alguém que está de fora e manda recado para o interior do Partido, passa a fazer parte da solução do(s) problema(s).
"Ora, do que realmente precisamos ( escreve ele)é de tempo para – antes das eleições – sarar feridas; serenar os ânimos político-partidários (ainda muito exaltados); e restaurar a confiança política, um valor muito importante na relação dos cidadãos com as instituições do Estado. Isto faz-se muito melhor com um governo bipartidariamente inclusivo;
2. Perece-me até mais plausível atrasar o início da X legislatura (de abril de 2018 para abril-maio de 2019), aprazando para 2019 a realização de eleições gerais na sua máxima expressão: eleição Presidencial, eleição Legislativa e eleição Autárquica – todas no mesmo
dia...
..." O teste presidencial de “confiança pessoal” referido ao primeiro-ministro (fosse quem fosse o primeiro-ministro escolhido) resultaria de um exercício de supervisão temporalmente diferida: que o Chefe de Estado exercerá não a priori, não preventivamente, mas só no decurso do exercício de funções por parte do “capitão” da equipa governativa. Contudo, não se deveria excluir uma magistratura presidencial moderadora (bem diferente da iniciativa de escolha) em caso de, na pior das hipóteses, a equipa bipartidária “perder a cabeça” e apresentar um candidato inconveniente ao cargo de primeiro-ministro;"
Maquis de palavras e frases difíceis de se segmentar , para serem entendidas por comum dos leitores.
Aqui está, finalmente, a novidade; - APARECER, DAR NAS VISTAS, agradar o Presidente da Republica, romper com com todos os acordos realizados, tentar um "entendimento" entre o PAIGC o PRS (nada de novo que já não foi feito) incluindo os quinze sombras do Presidente. (SEM CABEÇA PARA GOVERNAR, porque é uma salada mal preparada)
A ideia, embora apresentada por Delfim da Silva é uma cópia da defendida por José Mário Vaz: Promover a confusão, para ...
DEIXAR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIRIGIR , GOVERNAR E IMPOR AS SUAS IDEIAS ; SER UM SENHOR ABSOLUTO!
BRAVO DELFIM
A defesa da ideia valeu-lhe uma prenda; " UMA GRANDE SORTE!".
Assim vai a política da Guiné-Bissau!
Leonardo dos Santos
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