sábado, 19 de agosto de 2017

AGÊNCIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA GUINÉ-BISSAU PROPÕE NOVAS MEDIADAS DE SEGURANÇA PARA AEROPORTO



O presidente do conselho de administração da Agência de Aviação Civil (AAC) da Guiné-Bissau, Marcos Galina, afirmou hoje que doravante todas as entidades que passarem pelo aeroporto de Bissau terão se submeter a revista corporal e da bagagem.

A revista, que é feita através do pórtico com detetores de metal e aparelhos de raio X, só será dispensada a uma ou duas entidades do país, precisou Galina.

O presidente da AAC guineense deu estas indicações no encerramento da primeira jornada de sensibilização sobre riscos e ameaças na aviação civil na Guiné-Bissau, na qual foram debatidas questões de segurança no aeroporto bem como direitos e deveres dos passageiros.

No âmbito desta jornada, Marcos Galina conversou com os titulares dos órgãos de soberania e entidades militares para lhes pedir colaboração quanto ao cumprimento das medidas de segurança no aeroporto.

Galina disse ter recebido promessas de "colaboração total e imediata" com as novas medidas de segurança da Presidência da República, do líder do parlamento, do primeiro-ministro, do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do Procurador-Geral da República e do líder do Supremo Tribunal Militar.

O líder da aviação civil guineense afirmou que se os titulares dos órgãos de soberania decidiram colaborar, todas as outras entidades do país também têm de fazer a mesma coisa.

"Não pode haver exceção para deputados, juízes, militares, como tem acontecido até aqui", defendeu o presidente da AAC guineense, frisando ainda que o acesso ao interior do aeroporto só será possível mediante um "cartão de acesso emitido pela entidade competente".

Aos passageiros, Marcos Galina avisa que de agora em diante só tem acesso quem for viajar. Os acompanhantes não terão acesso ao interior do aeroporto onde também afirma, não será permitido o convívio.

"O aeroporto não pode ser lugar de socialização de pessoas", sublinhou o responsável, dando exemplo de "situações desviantes" que ocorrem, em que alguns funcionários com um simples cartão acedem à pista e as vezes até ao avião, disse.

Conosaba/Lusa

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