O Presidente da Republica, José Mário Vaz, voltou a apelar o envolvimento de todos os guineenses na busca de um entendimento entre as partes desavindas para a saída de actual crise político-institucional que o país vive há mais de um ano
Apelo de José Mário Vaz foi ouvido, na manhã desta sexta-feira (07), no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, momentos antes de deixar o país para uma reunião em Conacri com o presidente Alfa Conde, mediador da crise designado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Numa conversa com os jornalistas, José Mário Vaz defende ainda que agora mais do que nunca os guineense têm que se entender, porque agora “compete ao presidente e incluindo jornalistas para juntos para tentar convencer as partes para se entenderem sendo a única saída para a crise vigente.
“Como sempre disse nós todos somos responsáveis por este assunto, e somos todos importantes na resolução nesta difícil situação em que o país se encontra”
“Os dois partidos estão a se entender. O mais importante é não se esquecer também que existem partidos e existem também os 15 deputados da ANP, porque se não considerar realmente os 15 deputados não será possível uma aliança e não será possível fazer passar o programa do governo ou Orçamento Geral de Estado. É preciso um entendimento global”, adverte o chefe da nação que lembra ainda que ninguém pode ser excluído e agora compete aos guineenses a partir de uma determinada altura “começar também a exercer a sua influência sobre estas mesmas pessoas que foram os subescritores deste acordo e que o país não pode ficar refém pela posição de uma ou de outra pessoa que não quer”.
Ainda o presidente da Republica, José Mário Vaz, manifestou convicto de que esta vez o país sairá desta crise, e o único problema é que cada um deve colocar a Guiné-Bissau e o povo em primeiro lugar.
“Vou informar o mediador da crise o que ouvi de ambas as partes e os documentos que eu tenho comigo, documentos esses que vamos ter oportunidade de trocar algumas impressões. Penso que tanto eu como todos os guineenses neste momento temos que estar optimistas. Eu estou profundamente convicto de que e será desta vez que nós vamos sair desta situação, o único problema é que cada um deve pensar seriamente e colocar a Guiné-Bissau e o povo em primeiro lugar, por isso eu levo a proposta como também não quero fazer nenhum balanço neste momento”, disse.
“Ai de nós se pensássemos o contrário”, alerta.
Para o encontro que vinha mantendo com as partes signatárias de o acordo da CEDEAO, José Mário Vaz, confirma que todos os subescritores do acordo dignaram em chegar a tempo para o encontro e segundo ele em termos de contrapartida “isso é muito bom”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bibia Mariza Pereira com Conosaba
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