Os principais atores do sector económico juntaram, esta quarta-feira (26/10), em Bissau, num debate em torno do tema que interroga “que modelo de reforma para o sector económico”. O debate enquadra-se no âmbito da segunda edição do ciclo da conferência do INEP
Desde o mês de Maio deste ano que o Instituto de Estudos e Pesquisas (INEP) realiza a segunda fase do ciclo de conferências em temáticas de relevância nacional que termina no mês de Novembro.
Logo após a abertura da conferência, o orador do tema e economista, Inácio Ié, afirma que em todo o processo há que se fazer um diagnóstico.
“Não se pode remediar um paciente sem conhecer quais são os problemas do fundo e, este diagnóstico representa de algum modo parte de soluções que poderiam, se implementados correctamente, ajudar o país a ter melhor performance, mas várias questões ficaram por responder e respondendo a estas questões certamente nós teremos um caminho trilhado”, defende.
Este economista disse ainda que o país tem um caminho a percorrer porque cada país tem a sua história, e cada país tem a sua forma de proceder a reforma e o essencial agora é cada país definir o próprio modelo, com base nas suas vantagens, nas suas potencialidades define que pode fazer e hierarquize as prioridades e conseguem assim realizar de uma forma continua as acções que possam surtir impactos e ajudar a transformar a economia do país.
Inácio Ié considera também a capacidade humana como o centro deste processo.
“A questão da capacidade humana, esta no centro, seja do ponto de vista como beneficiário de um direito fornecido pelo Estado, seja como a pessoa motora que contribui para o aumento da produção e da produtividade de um país e a Guiné-Bissau é um país como todos os países, não há soluções milagrosas para que o país possa avançar é simplesmente cingir-se no essencial e utilizar as vantagens comparativas que o país despõe para desenvolver a sua potencialidade e radical a pobreza e as dificuldades que são presentes” finaliza.
O colóquio desta quarta-feira teve a participação de alguns dos principais atores económicos do país e de alguns académicos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário