Dizem: "Um Governo equilibrado, de alta qualidade e muito melhor que o cessante”
Fontes bem colocadas junto de Ulisses Correia e Silva, o Primeiro Ministro indigitado depois das eleições do passado dia 20 de março, acabam de confidenciar ao nosso jornal a lista do próximo executivo cabo-verdiano que já mereceu a aprovação da Comissão Política do Movimento para a Democracia (MpD) que, entretanto, esteve reunida hoje para o efeito
Segundo as nossas fontes, Ulisses Correia e Silva apresentará amanhã, 8 de abril, ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, o seguinte elenco governativo:
- Primeiro-Ministro: José Ulisses Correia e Silva
- Ministro da Presidência, Assuntos Parlamentares e Desporto: Fernando Elísio Freire
- Ministro das Finanças e Reforma do Estado: Olavo Correia
- Ministra de Justiça: Janine Lelis
- Ministro Cultura e Comunicação Social: Abraão Vicente
- Ministro Negócios Estrangeiros e Defesa: Luís filipe Tavares
- Ministra das Infraestruturas: Eunice Silva
- Ministro da Economia (Turismo, Energia, Indústria, Comércio, Investimento e Desenvolvimento Empresarial, Transportes, Telecomunicações e Emprego): José Gonçalves
- Ministro Administração Interna: Paulo Rocha
- Ministro Ambiente: Gilberto Silva
- Ministro da Saúde e Segurança Social: Arlindo do Rosário
- Mi istra Educação: Maritza Rosebal
Um bom Governo
Para além da aprovação do elenco governativo que tomará posse ainda no decorrer deste mês, Liberal sabe que também foi discutida e aprovada a apresentação de uma proposta a levar ao Parlamento para a eleição de Jorge Santos para a presidência da Assembleia Nacional.
É unânime, entre as personalidades ouvidas pelo nosso jornal, que “este é um Governo equilibrado, de alta qualidade e muito melhor que o cessante”, cujos ministros “já demonstraram capacidades técnicas e políticas nas mais diversas áreas”, o que permite aos cabo-verdianos “acreditar que teremos um Governo focado na resolução dos gravíssimos problemas que o País enfrenta”.
Recordam-nos que o Governo do PAICV “deixa uma economia bastante anémica, as empresas praticamente falidas, um alto índice de desemprego, dívidas avultadíssimas, uma administração pública obesa, um ensino com muito pouca qualidade apesar de alguma quantidade, com uma insegurança medonha jamais vista, inúmeras ilhas completamente esquecidas e, não menos importante, uma cultura de corrupção gravíssima”, o que, dizem, mantém o País “praticamente paralisado.
Ora, concluem, “com estes maus predicados só mesmo um governo bom e bem preparado poderá ultrapassar a gravíssima situação em que o País se encontra”.
jornaliberal/Conosaba
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