sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

DETENÇÃO DE JOSÉ VEIGA PODE ENVOLVER ALTAS FIGURAS DE CABO VERDE


País novamente na rota de “negócios escuros”

A detenção de José veiga é um assunto a ser seguido nos próximos dias. Para além de envolver Cabo Verde em “negócios escuros”, já se começa a cogitar o envolvimento de importantes figuras do Poder cabo-verdiano nos negócios. Liberal promete acompanhar com especial atenção e trazer aos leitores pormenores desta “novela” que apenas está a começar

O advogado e empresário português, José Veiga, que há poucos dias foi anunciado como o possível comprador do Banco Internacional de Cabo Verde, foi detido esta quarta-feira em Lisboa, por suspeitas de crimes de corrupção, tráfico de influências e participação em negócios.

Paulo Santana Lopes, irmão do ex-primeiro ministro português Pedro Santana Lopes também foi detido, juntamente com uma advogada cuja identidade não foi revelada pela Polícia Judiciária portuguesa.

Contrato promessa de compra e venda já estava assinado

De acordo com a imprensa portuguesa as suspeitas da prática de diversos crimes económicos que recaem sobre José Veiga deverão inviabilizar agora a venda do Banco ao empresário. “Até porque a operação estará na mira da justiça” escreve o Jornal de Notícias.

“O contrato promessa de compra e venda da instituição cabo-verdiana já estava assinado, mas a operação ainda não estava concluída, uma vez que faltavam diversas autorizações administrativas, designadamente da autoridade de supervisão local, o Banco de Cabo Verde”, escreve o jornal de Negócios.

A notícia da detenção de José Veiga e Paulo Santa Lopes foi tema de destaque em quase de todos os jornais portugueses, no dia de ontem.

11 milhões de euros foram apreendidos

Por exemplo, o Diário Económico escreve no seu formato digital que “a compra da instituição que o Novo Banco tem em Cabo Verde era uma das operações na mira do Ministério Público português”, e “que teriam sido apreendidos os 11 milhões que José Veiga e os seus sócios já tinham pago ao Novo Banco como sinal pela compra do Banco Internacional de Cabo Verde”.

José Veiga tem desenvolvido negócios no Congo, onde tem residência, Cabo Verde, Benin, Nigéria, Togo, Costa do Marfim, Guiné Conacri e Guiné Equatorial.

jornaliberal.com/Conosaba

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