Bissau 27 Fev 15 (ANG) – Alguns guineenses denunciaram hoje em declarações à ANG a lentidão que se verifica nos serviços do Centro de Produção de Bilhetes de Identidade Biométrico (CPBB) e pediram a descentralização deste serviços para todo o pais.
Esses utentes foram unânimes em considerar o serviço prestado pelo Centro de “moroso e desgastante”, devido ao período de espera a que são obrigados a suportar.
Ramiro Rodrigues, estudante na Escola de Formação da SOS disse que a maior dificuldade que encontram quando vão fazer os seus bilhetes é a demora para o receber.
"No meu caso cheguei aqui desde as oito horas de manhã e já são onze horas ainda não peguei o meu bilhete e nem sei se vou ou não consegui-lo hoje” lamenta.
Para aquele cidadão, os serviços de CPBB, devem ser descentralizados para diferentes bairros da capital no sentido de facilitar a população, particularmente os que morram longe da cidade.
"Com o único centro torna difícil o acesso ao bilhete e peço as autoridades competentes a tudo fazerem para sanear a situação que não é encorajadora", apelou.
Por sua vez, Yara da Silva, estudante e moradora do Bairro de "Jerico" elogiou o atendimento que para ela é razoável mais lamentou a demora no que concerne ao tempo de espera para ter o documento em mão.
“ Estou cá desde as oito horas da manhã e só fui atendido as dez para listagem e recolha dos meus dados e já são quase meio-dia. Peço que sejam mais rápidos na impressão dos bilhetes”, disse.
Yara também é de opinião de que deve-se abrir mais postos nos diferentes bairros de Bissau e no interior do país para contornar o grande número de pessoas que ficam horas e horas a espera de receber o BI.
Reagindo a estas queixas, o Director Nacional do Centro de Produção de Bilhete de Identidade, Cherno Sano considerou que é preciso as pessoas terem em conta a real situação dos serviços, para depois criticarem.
Explicou que o centro tem o seu calendário de trabalho segundo o qual das segundas as quinta-feira são atendidas as pessoas residentes em Bissau e as sextas-feiras as do interior do país.
“Reconhecemos que temos que melhorar. Mas, nem tudo depende de nós. A máquina muitas vezes processa muito lento por causa do sistema electrónico. As primeiras vias saem mais rápido enquanto as segundas vias são um pouco lento por causa da confirmação dos dados que não devem alterar “ explicou o DG do CPBB.
Cherno Sano Jalo disse que os seus serviços estão descentralizados tanto a nível da capital Bissau como no interior.
No interior, acrescenta – “funcionamos em Canchungo, Mansôa, Bafatá e Catio, e em Bissau está previsto a abertura de dois centros de Produção de Bilhete de Identidade: no Bairro de Ajuda e em Santa luzia”.
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