Bissau, 07 Jan 15 (ANG) - A ministra da Educação Nacional, Maria Odete Costa Semedo acusou o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) de pretender sabotar ao governo.
Em conferência de imprensa realizada hoje em Bissau, a ministra considerou ainda a greve de três dias decretada por esse sindicato de ilegal, por não ter sido antecedido de apresentação do respectivo caderno reivindicativo, e nem obedecer as regras sindicais que determinam o esgotamento de todos mecanismos de diálogo, antes de se decretar a greve.
Informou que em Dezembro último os dois sindicatos do sector do ensino reuniram com o Primeiro-ministro e neste encontro acordaram a criação de uma comissão que integra elementos do Ministério da educação, SINDEPROF e SINAPROF e que encarregar-se-ia de elaborar um documento que registe todas as preocupações dos sindicatos e do próprio governo.
“A diuturnidade que o SINDEPROF exige é pago aos professores efectivos e não os contratados, ou seja é um bónus doado aos docentes afectos ao ministério há mais de quatro anos, para garantir a permanência dos professores”, explicou.
Acrescentou que antes da entrega do pré-aviso de greve o governo deu orientações ao banco central no sentido de proceder ao pagamento da diuturnidade.
A ministra informou que o governo assinou um acordo com o Banco Mundial no âmbito do qual este assumiu o compromisso de pagar salários corrente aos professores enquanto que o governo, por seu lado, amortiza as dívidas contraídas com os docentes em 2013.
Por outro lado, Maria Odete Costa Semedo pediu ao SINDEPROF para reconsiderar a sua posição porque está empenhado na busca da paz social que passa pela criação de condições de trabalho e bom senso entre a instituição que dirigi e os sindicatos.
A greve decretada pelo SINDEPROF devia decorrer entre hoje e sexta-feira.
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