José Luís Neves
Direção do Hospirtal Agostinho Neto não confirma que a transferência tenha sido para Portugal "por razões de segurança".
O filho do primeiro-ministro cabo-verdiano, baleado a 30 de dezembro na Cidade da Praia, foi transferido para um hospital fora de Cabo Verde, onde irá continuar o tratamento.
Em comunicado, a Direção Clínica do Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana, não adianta nem o dia nem o país para onde foi transportado José Luís Neves, 36 anos e filho mais velho de José Maria Neves. "A Direção Clínica do Hospital Agostinho Neto informa que o paciente José Luís Neves foi transferido para um hospital no exterior para dar continuidade ao tratamento. Mais informa que até a data da sua transferência, manteve-se estável e com boa evolução clínica", lê-se na pequena nota. No entanto, a imprensa cabo-verdiana adiantou esta sexta-feira que José Luís Neves seguiu quarta ou quinta-feira para Portugal, não identificando, porém, o hospital em que irá continuar a recuperação. "Razões de segurança", disse à agência Lusa fonte governamental cabo-verdiana, sem adiantar mais explicações.
José Luís Neves foi alvo de uma tentativa de assassínio no dia 30 de dezembro, à porta de casa, num dos bairros da Cidade da Praia. O autor do crime ainda não foi identificado pelas autoridades policiais cabo-verdianas. O jovem foi atingido por quatro tiros e estilhaços na zona do abdómen e foi transportado para o hospital por vizinhos, que terão ouvido os tiros. José Luís Neves foi submetido a uma intervenção cirúrgica e de acordo com a diretora clínica do HAN - Maria do Céu Teixeira, não apresentou nenhuma complicação, tendo-se mantido clinicamente estável, consciente, a falar e a receber visitas de familiares.
Num comunicado divulgado quarta-feira, o Governo informou que está a trabalhar ativamente com as autoridades policiais e judiciárias no sentido de apoiar a "cabal investigação" e esclarecimento do caso.
José Luís Neves é economista, formado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa. No início do ano deixou o cargo coordenador do Observatório do Emprego de Cabo Verde, após dois anos à frente deste órgão do Governo. O economista deveria ter assumido, já este mês, as funções de secretário-geral da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento.
rdp
Que barbaridade,. Custa-,me entender como até agora não tenham encontrando o assassino a fim de ser julgado. E condenado com mão pesada.
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