A Guiné-Bissau foi readmitida na União Africana (UA), da qual estava suspensa desde 2012, na sequência do golpe de Estado, afirmou hoje fonte daquela organização pan-africana.
Devido ao golpe militar de 12 de abril de 2012, que retirou do poder Carlos Gomes Júnior, e o presidente interino, Raimundo Pereira, a Guiné-Bissau tinha sido suspensa da UA.
As eleições marcaram o regresso à normalidade constitucional, o que motivou o levantamento da suspensão, de acordo com a fonte da UA.
Além da Guiné-Bissau, também o Egito, cujo Governo foi empossado na terça-feira, foi readmitido na organização.
Com a admissão do Egito e da Guiné-Bissau o único país da UA que ainda se encontra suspenso é a República Centro Africana após rebeldes da Séléka, uma coligação de partidos políticos e milícias que se opunham ao ex-presidente François Bozizé, tomarem a capital Bangui, e o poder, em março de 2013.
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