O nome de Sandji Fati foi recuperado pelo Governo da Guiné-Bissau como alternativa a Tagma Na Wai para a chefia das forças armadas, cargo que se encontra por preencher desde o assassínio do general Veríssimo Seabra por um grupo de militares revoltosos.
Ao que o DN apurou, o nome do general Sandji Fati consta de uma lista entregue pelo primeiro- -ministro ao Presidente da República, na noite de sexta-feira, sem que Carlos Gomes Júnior ou Henrique Rosa se pronunciassem.
Antigo chefe do Estado-Maior do Exército durante a presidência de Nino Vieira, Fati, que é de origem mandinga, está afastado das forças armadas, dedicando-se aos negócios e à exploração de minérios. Razão pela qual alguns observadores duvidam que ele aceite agora substituir Veríssimo Seabra num cargo que muito vêem como transitório ou a prazo.
Além disso, há ainda que contar com as eventuais objecções que os revoltosos (maioritariamente balantas) poderão levantar à sua nomeação, já para não mencionar os militares que ainda não esqueceram que Fati ficou ao lado de Nino Vieira no conflito que o opôs à Junta Militar, em 1998. Considerado, apesar disso, como um oficial de grande prestígio, Sandji Fati, não é, contudo, o único nome em equação.
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=586801
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