Lista da União Interparlamentar coloca Moçambique em 33º e Portugal no lugar 41. Cabo-verdianas e nicaraguenses são exceção às ministras nórdicas
Cabo Verde ocupa o 5º lugar entre os países com maior proporção de ministras, numa lista divulgada esta terça-feira em Genebra pela União Interparlamentar em que Portugal surge na 41ª posição.
O governo cabo-verdiano partilha o lugar com a Noruega, contabilizando mulheres à frente de oito dos 17 ministérios, uma proporção de 47.7%, numa lista encabeçada pela Nicarágua, com 57.1% de mulheres em cargos ministeriais; Suécia (56,5%) e Finlândia (50%).
Entre os países lusófonos, Moçambique e Brasil contabilizam 28.6% e 25.6%, respetivamente, de mulheres em cargos ministeriais, ocupando a 28ª e 33ª posição na classificação da IPU, referente a nomeações até 1 de janeiro. Portugal ocupa o 41º lugar da lista, com três ministérios dirigidos por mulheres entre os 14 existentes, uma proporção de 21.4%. A seguir surge o governo angolano na 44ª posição com 19.4% de mulheres ministros, São Tomé e Príncipe em 55ª posição, com 15.4%, e Timor-Leste em 67º lugar, com 11.8%.
O relatório da IPU refere não ter dados disponíveis sobre a Guiné-Bissau.
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