Iniciativa do PR Manuel Pinto da Costa junta centenas de dirigentes políticos e da sociedade civil nos próximos cinco dias, no Palácio dos Congressos. ADI não se faz representar
Arrancou com algum atraso a conferência sobre o 'Diálogo Nacional' no Palácio dos Congressos, em São Tomé.
Ao todo, são esperados perto de 900 participantes nas discussões, promovidas pelo Presidente da República - Manuel Pinto da Costa, mas sem a presença da maior força política do arquipélago, agora na oposição. No discurso de abertura, Pinto da Costa lamentou que o povo são-tomense "continue a viver em pleno século XXI o flagelo da pobreza" e defendeu o diálogo nacional como forma de fazer as reformas necessárias no país. "Somos demasiadamente pequenos para estarmos divididos". O chefe de Estado defendeu que o diálogo é o caminho para encontrar "a riqueza dos consensos necessários para implementar sistematicamente as reformas que o país carece para avançar rumo a modernidade" mas afastou a ideia de que os resultados deste diálogo nacional sejam vinculativos. "O que está em causa no dialogo nacional é a obtenção de consensos e os consensos só são possíveis através da adesão a esses entendimentos das pessoas, organizações ou partidos políticos", explicou. "A força dos consensos obtidos e a sua implementação não reside no seu carácter jurídico mas sim na vinculação voluntária de quem os subscreve. É isso que verdadeiramente está em cima da mesa neste diálogo", acrescentou.
Os trabalhos prosseguem até dia 28. Ainda não foi notada a presença dos dois ex-Presidente Miguel trovoada e Fradique de Menezes, convidados a estar presentes.
O secretário-geral da ADI - Levy Nazaré, justificou à RDP África a ausência no 'Diálogo Nacional', com o facto de ter sido imposta uma metodologia para a realização do encontro com a qual o partido não concorda.
http://www.rtp.pt/rdpafrica/index.php?t=Arrancou-o-Dialogo-Nacional-em-Sao-Tome-e-Principe.rtp&article=2558&visual=6&tm=10&headline=16
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