quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

COMENTÁRIO DA REGINA SPENCER SOBRE ARTIGO DE OPINIÃO "HIPOTECAR, PENHORAR OU VENDER A GUINÉ-BISSAU"!



Regina Spencer Caro amigo Pate Cabral Djob, obrigada pela partilha e permita-me a minha opinião quanto cidadã de plenos direitos num país supostamente "democrático". 
Não creio que a solução esteja em hipotecar, penhorar e muito menos vender. Ou sermos tutelados pela ONU.

1 - Uma hipoteca pressupõe obrigações muita das vezes inflexiveis, um rigoroso e sistemático cumprimento financeiro na maior parte das vezes insuportáveis para quem contrai empréstimos, porque a entidade credora aplica taxas e sobretaxas pesadas. Mas nesse aspecto já estamos mais comprometidos que o marido da amante do taberneiro. Porque dividas é o que mais temos, com as supostas doações mal explicadas ao povo que não passam de créditos avultados, mesmo que ainda a juros negativos(mas flutuantes);

2 - Penhorar também é dos últimos recursos dos aflitos(o chamado doação voluntária ao oportunista). E por motivos óbvios o oportunista só se aproveita do que lhe trás dividendos. O que lamentavelmente não é o caso da nossa santa terrinha;

3- Vender, a quem??? Ninguém no seu perfeito juízo compraria dividas da Guiné-Bissau, não há OPA nenhuma que venham da Guiné-Bissau que interesse o mercado financeiro internacional... Mesmo que o boato ou a notícia fidedigna sobre a existência do petróleo na Guiné seria apelativo a uma suposta aquisição de uma terra onde não existem estruturas básicas para ser tratado como um Estado laico, democrático e acima de tudo não exista a liberdade de expressão.

Sem esses pressupostos elementares jamais e em circunstância alguma ninguém e nem a ONU lhe põe a mão, porque mesmo que fosse possível hipotecar ou penhorar  não digo vender. Ou em último recurso estar sob a tutela da ONU(quase impossível) passados os anos da tutela, os cancros que lá estavam voltariam a reaparecer. Não há quimioterapia que erradie de vez esse mal, porque não é o país que não presta são as pessoas...

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