"Se
um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso
grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe
Bohn
A Airbus, fabricante europeu de aviões,
está disponível para aconselhar as autoridades da Guiné-Bissau caso estas
decidam criar uma companhia aérea nacional, anunciou hoje em Bissau, Phillipe
Bohn, dirigente da empresa.
Phillipe Bohn e Jean Phillipe Gouyet,
vice-presidente da Airbus para África, foram recebidos em audiência pelo
primeiro-ministro do Governo de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, a
quem manifestaram a disponibilidade.
"Se um dia a Guiné-Bissau decidir
criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar
aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn.
De acordo com este responsável da
Airbus, são poucos os países que hoje em dia que compram aviões, mas o sistema
de 'leasing' poderia ser uma alternativa.
Os dois responsáveis da Airbus estão a
realizar um périplo por vários países da Africa Ocidental, tendo passado já
pelo Senegal, Togo e Burkina Faso, antes de se reunirem com as autoridades de
transição em Bissau.
Na sequência da suspensão dos voos da
TAP, transportadora aérea portuguesa, para Bissau, desde 11 de dezembro, o
porta-voz do Governo guineense de transição, Fernando Vaz, chegou a afirmar que
o país pode vir a criar a sua própria companhia aérea.
Até ao momento não foram adiantados
mais pormenores sobre o assunto.
A TAP realizava três voos semanais de
ida e volta entre Lisboa e Bissau, a única ligação direta do país à Europa, que
terminou depois de as autoridades guineenses terem forçado a tripulação do voo
de 10 de dezembro passado a levar 74 passageiros sírios com passaportes falsos
para Portugal.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do
novo acordo ortográfico
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