domingo, 17 de setembro de 2023

Finanças públicas: ANTIGO MINISTRO DIZ QUE POPULAÇÃO FOI INDUZIDA A PENSAR QUE O ANTIGO GOVERNO CONTRAIU UMA DÍVIDA DE 900 BILIÕES DE FRANCOS CFA

O antigo ministro das finanças, Ilídio Vieira Té, nega que o governo a que pertencia tenha contraído uma dúvida externa no valor de 900 biliões de francos cfa e que o valor anunciado, ontem, pelo seu sucessor foi estoque geral das dívidas do país desde a tomada da independência.

Ilídio Vieira Té deu a réplica, hoje, em conferência de imprensa para responder as declarações feitas ontem pelo atual ministro das finanças que anuncia que a dívida global do país é de cerca de 900 mil milhões de cfa, o que equivale a um défice perto de 30% do Produto Interno Bruto (PIB).

O antigo ministro considera ainda que o anuncio feito ontem é maldoso e que a população foi induzida a pensar que a mesma dívida foi contraída pelo governo liderado por Nuno Gomes Nabiam.

“ (…) Não fomos invocados para informar que a dívida que resulta dos 900 biliões é um estoque geral das dívidas da Guiné-Bissau desde a sua independência”, justifica.

Ontem, o atual ministro das finanças diz que o país contraiu uma dívida de 17 milhões de dólares com a empresa Turca responsável pelo fornecimento da eletricidade e que o fornecimento de energia saiu de 17 para 30 mega watts mensal. Em resposta, o ministro das finanças cessante, disse que esta medida foi tomada porque faz parte da segunda parte da adenda.

Ilídio diz que a ameaça de suspensão do fornecimento da eletricidade começou desde a sua era, mas o antigo governo soube lidar com esta situação.

“Saímos e a corrente elétrica não foi cortada e se vier a ser cortada será a responsabilidade das pessoas porque a governação é fel e mel, e o ministro das finanças não pode chegar e ver tudo como mar de rosas”, rebate.

Ontem, o atual ministro das finanças, que falava sobre a situação herdada das finanças públicas do país, ao nível do Orçamento Geral do Estado e das relações internacionais diz ser preocupante a situação da divida pública do país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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