sexta-feira, 6 de agosto de 2021

UE ALERTA QUE A GUINÉ-BISSAU DEVE GARANTIR QUALIDADE SANITÁRIA DOS SEUS PRODUTOS DO MAR

 

A União Europeia, um dos parceiros estratégicos da Guiné-Bissau no setor das Pescas, alertou que o Estado guineense deve ser capaz de garantir a qualidade sanitária  dos seus produtos  vendidos no mercado internacional, como forma de proteger o consumidor final.

A chamada de atenção foi feita pela Joёlle Hivonnet, ministra conselheira encarregue de negócios da União Europeia, no encerramento de um ateliê de validação de estratégia nacional de fiscalização e controlo das atividades de pesca na Guiné-Bissau.

A representante da UE no encontro destacou a necessidade de o país certificar também a qualidade para os produtos do mar crus  ou transformados, posicionados  nos mercados  de exportação, nomeadamente, os da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Monetária Económica Oeste Africana (UEMOA) e/ou nos mercados internacionais.

Joёlle Hivonnet recomendou que é essencial que a Guiné-Bissau “tenha  mecanismos  inclusivos, claros e transparentes” para  a atribuição de oportunidades  de pescas entre todos os segmentos  da frota, tanto nacionais quanto estrangeiros, costeiros e de alto mar, permitindo “responder eficazmente” aos desafios  de sustentabilidade de prioridades de desenvolvimento  do país e “evitar o esbanjamento prejudicial dos  seus recursos naturais”.

“As autoridades públicas da Guiné-Bissau devem ter uma capacidade de investigação científica e de especialização  baseada  na recolha  de dados fiáveis  e num sistema estatístico, a fim de informar  as decisões das autoridades públicas”, sublinhou.

Contudo, frisou que isso requer uma revisão do quadro legislativo e regulamentar do sistema nacional de controlo alimentar, tendo sublinhado que “só graças a um processo de consolidação  das políticas públicas baseada  numa gestão transparente das finanças públicas, que a Guiné-Bissau poderá  garantir  a preservação  do seu capital ambiental e a gestão sustentável  dos recursos naturais, em benefício primário das suas populações”.

Por. Filomeno Sambú

Conosaba/odemocratagb

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