A greve na administração pública está a ter reflexos muito negativos no Hospital Nacional Simão Mendes, esta manhã, os pacientes foram obrigados a procurar tratamento médico em outros hospitais porque não estavam a ser atendidos
Estas constatações são da Rádio Sol Mansi que esteve no HNSM e constatou esta a situação desagradável e preocupante. Alguns pacientes que não têm como acarretar os custos nos hospitais privados, preferem voltar para as suas próprias casa, e correm o risco de vida.
Embora os serviços mínimos estão a ser prestados, mas os doentes não estão a receber os cuidados necessários. O hospital está quase sem técnicos de saúde enquanto continuam várias pessoas nas camas e nas portas do hospital e que temem pelas próprias vidas.
A greve da UNTG está a ter adesão dos sindicatos do sector da saúde que reclamam pelo pagamento do salário em atraso e ainda as melhorias de condições laborais.
Aos microfones da RSM, os acompanhantes dos pacientes ao Maior Centro Hospitalar do país Simão Mendes consideram de injusta a greve que afecta seriamente o sector da Saúde.
Entretanto, os acompanhantes dos pacientes apelaram as autoridades do país a resolveram a situação da greve com a maior brevidade possível.
Já o Medico em serviço no serviço da urgência do HNSM, Iaiá Djalo, confirmou a RSM que estava a ser observado o serviço mínimo, mas lamentou o facto de as pessoas estarem a abandonar o hospital voltando para a casa, porque estão a correr risco de vida.
Começa, hoje, a segunda vaga greve da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) para, entre outros, reivindicar a entrada ilegal dos funcionários na administração pública, o pagamento de salários em atraso e a aplicação "integral" do estatuto da carreira docente.
A paralisação terá a duração de 5 dias e conta com a adesão da maioria dos sindicatos dos professores a ainda com o apoio dos sindicatos da saúde.
No entanto, este mês de Janeiro poderá conhecer grandes paralisações, e a situação poderá agravar-se ainda mais, sendo que já no dia 20 deve começar mais uma greve dos motoristas dos transportes públicos.
Na semana passada, os funcionários da INACEP tinham paralisado a instituição acusando o diretor de nepotismo e de má gestão. A acusação também continua entre os funcionários do ministério das finanças e o ministro da Tutela.
Ainda na semana passada, os funcionários do ministério dos transportes também estavam em paralisação exigindo o pagamento dos subsídios e ainda a melhoria na administração do mesmo ministério.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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