“No dia 27 de Janeiro, ouvimos o teor da conferência de imprensa levada a cabo pelos dirigentes do PAIGC na qual proferiram denúncias caluniosas contra o coordenador do Madem G 15, Braima Camará”, disse hoje o secretário nacional em exercício do Madem G-15 Tomás Gomes Barbosa, em conferência de imprensa.
O Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), exigiu no passado dia 27 do corrente mês ao ministro das Finanças esclarecimentos sobre a decisão de liquidar 3.184.842.278 FCA(três mil milhões, cento e oitenta e quatro milhões , oitocentos e quarenta e dois mil e duzentos e setenta e oito francos cfa) a favor do Grupo-Malaika, propriedade do Coordenador de MADEM-G15, Braima Camará.
Em resposta, o secretário nacional em exercício do Madem G-15, disse que, essa acusação é um acto de retrocesso num processo que está em busca de ser consolidado em termos de paz e progesso do país.
“Queremos dizer as pessoas de que, já chega e basta de manipulação da opinião pública, tendo em conta que o país já foi fatigado durante os 48 anos da sua independência e ao fim ao cabo o povo continua mergulhado na imensa pobreza”, disse.
Tomás Barbosa disse que todas as menções feitas contra o coordenador do Madem G-15 não correspondem a verdade, acrescentando que é fundamental saber desassociar, o Braima Camará enquanto líder do Madem com o Grupo Malaika.
“Penso que todos nós ouvimos a reação do director do Grupo Malaika sobre esse processo e do próprio ministro das Finanças”, disse.
O secretário nacional do Madem G-15 afirmou que existe um provérbio que diz “quem não deve não teme”, frisando que, por isso estão confiantes, tendo exortado aos dirigentes do PAIGC para avançarem com o processo para a justiça tal como têm afirmado.
“A justiça está para fazer o seu trabalho. A Procuradoria Geral da República está para cumprir o seu papel consagrado na Constituição da República”, salientou Tomás Barbosa.
Aquele responsável afirmou que só na Guiné-Bissau é que o Estado deve uma pessoa ou empresa e não pode haver encontro de contas, adiantando que foi o que aconteceu com o Grupo Malaika, e que logo começou-se a “perpetração de falsas declarações” de que houve pagamentos em dinheiro avultados.
Segundo o ministro das finanças, João Alage Mamadu Fadia, o pagamento ao Grupo Malaika se deve aos serviços prestados ao Estado pelo Hotel Malaika, propriedade do Grupo Malaika, cujo dono é o actual coordenador do Madem G-15.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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