O Ministério do Interior colocou mais de dois mil efetivos nas vias públicas de todas as cidades e localidade da Guiné-Bissau para o seguimento do cumprimento “escrupuloso” do Estado de calamidade. A informação foi avançada, esta terça-feira, 26 de janeiro de 2021, pelo comissário nacional da Polícia de Ordem Pública, Brigadeiro general Tomas Djassi, na qual informou que os agentes de polícia não estão autorizados a “deter ou agredir” pessoas sem máscaras, mas devem abordar os cidadãos de forma pedagógica sobre a importância de proteção contra o coronavírus.
Contudo, Tomas Djassi apela aos agentes das forças de segurança a ordenarem a dispersão das aglomerações de pessoas que não respeitem o distanciamento físico, avisando que a falta de obediência às medidas constantes no decreto de estado de calamidade, os infratores incorrerão responsabilidade criminal.
O comissário nacional da Polícia de Ordem Pública acusou os proprietários de pastelarias, padarias e serviços similares de não estarem a cumprir as orientações dadas pelo governo, tendo lembrado que, de acordo com o decreto, os mesmos devem funcionar apenas no regime de pronto a levar, sublinhando que é proibida a realização de eventos sociais e culturais que implique a aglomeração de pessoas, nomeadamente toca tchur, almoços, missa de defuntos, djambadon, kussundé e fanado.
Djassi apela à população não só a usar máscaras, mas também a denunciar os agentes que “violentem” os cidadãos em Bissau e no interior do país, defendo que cada guineense contribua para evitar a propagação do coronavírus.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb
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