A Associação dos Consumidores Bens e Serviço (ACOBES) exige a justiça no caso das impurezas detectadas na garrafa da cerveja Djumbai da empresa Santy Comercial.
A exigência é feita esta terça-feira (15 de janeiro) pelo Secretário-geral da ACOBES, Bambo Sanha, que afirma que o advogado “não é autoridade para impedir a inceneração dos produtos da empresa Santy comercial”.
“ Não somos inimigo da empresas mas apelamos simplesmente que a justiça seja feita a nível de mercado, isto quer dizer que seja vendido os produtos em bom estado. Os advogados não são autoridades competentes para impedir elementos de estado de tomarem as devidas medidas. Digo isso porque há tentativa de chantagem e de silenciar os activistas de defesa dos consumidores o que implica que quem denunciar os produtos desta empresa, será alvo de perseguição”, denunciou o activista.
Bambo Sanha ameaçou ainda responsabilizar o Ministério da Saúde e Inspecção do Comercio em caso de eventual consumo do produto pela população.
“ Os ministérios de saúde e de comércio serão responsabilizados caso a empresa comercialize cervejas tidos como impróprios ao consumo humano, isto é, fora do prazo de validade”, avisou.
Por outro lado, Sanha acusa por outro lado a empresa Santy comercial de fazer uma gravação falsa visando comprometer o seu trabalho. “ Fomos notificados pela Polícia Judiciária através de uma falsa gravação forçada pela empresa Santy, mas conseguimos provar que a alegada gravação era falsa e não era os activistas de ACOBES na gravação”.
A Direcção de ACOBES devia ser ouvida esta terça-feira na Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau, mais não aconteceu por causa de falta da electricidade.
ACOBES exibiu alguns documentos do Ministério da Saúde através da direcção dos serviços da saúde ambiental e higiene pública mostrando que o produto tem impureza que pode prejudicar a saúde pública.
Pela: Redacção/ Bíbia Marisa Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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