Ossumo Momade: “Se este voto popular não for respeitado, a Renamo vai romper com as negociações e as consequências que daí advirem serão da inteira responsabilidade do Presidente da República e do partido Frelimo".
Em Moçambique, dados oficiais dão ao partido no poder, Frelimo, vitória em 44 dos 53 municípios que realizaram eleições autárquicas, na semana passada.
A Frelimo continua à frente dos destinos da capital, Maputo, enquanto a Renamo venceu em Quelimane e Nampula e o MDM permanece à frente da Beira.
Quelimane e Nampula são capitais, respectivamente da Zambézia e Nampula, as duas províncias mais populosas de Moçambique. Beira é a segunda cidade mais importante do país.
Renamo contesta
Enquanto, isso a Renamo contestou os resultados que deram vitória à Frelimo na Matola, Monapo, Alto Molocué e Moatize.
Face a isso, o seu líder interino, Ossufo Momade, que denunciou a viciação de resultados, disse sábado, disse que “fica claro que a Frelimo quer empurrar a Renamo para um novo ciclo de conflito, o que não é nosso propósito, porque estamos comprometidos com a paz e bem-estar do nosso povo”.
Momade disse que a Renamo não quer a guerra, mas não admite qualquer tentativa de pôr em causa a vontade popular.
Ele sublinhou que “se este voto popular não for respeitado, a Renamo vai romper com as negociações e as consequências que daí advirem serão da inteira responsabilidade do Presidente da República e do partido Frelimo.
O porta-voz da Frelimo, Caifadine Manasse, disse à imprensa de Maputo, que as declarações de Momade fazem parte da chantagem política da Renamo.
“O processo de paz tem que andar e as chantagens políticas têm de parar. A Renamo tem que se encontrar dentro da Renamo”, disse Manasse.
Conosaba/Voa
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