sábado, 13 de julho de 2024

Saúde: LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS CONSIDERA DE COLAPSO ATUAL SITUAÇÃO DO HOSPITAL NACIONAL “SIMÃO MENDES”


O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, denunciou hoje, que o hospital Nacional Simão Mendes se encontra neste momento, numa situação de de colapso total.

A denúncia da organização defensora dos direitos humanos na Guiné-Bissau foi feita nesta sexta-feira (12 de maio de 2024) em Bissau, dia depois dos funcionários da maior instituição hospitalar do país terem manifestado em frente do hospital, exigindo pelos melhores condições de trabalho.

Em conferência de imprensa realizada na sede da organização, Bubacar Turé, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, aponta a irresponsabilidade do governo, como fator principal pela atual situação que se regista neste maior centro hospitalar público do país.

“O hospital Nacional Simão Mendes está neste momento numa situação de colapso total devido a irresponsabilidade do atual governo que através do ministério das finanças ter recusado transferir meios financeiros que devem permitir o funcionamento deste maior estabelecimento hospitalar”, apontou o activista.

Além da Liga Guineense dos Direitos Humanos, os sindicatos ligados ao setor de saúde já tinham denunciado a falta de condições de trabalho neste hospital de referência nacional.

Durante a conferência de imprensa cujo objetivo é de denunciar a situação de caos em que se encontra a situação da saúde pública guineense, Bubacar Turé, denunciou igualmente que o governo através do ministério das Finanças, decidiu suspender os fundos destinados ao hospital, o que segundo o ativista tem levado os serviços hospitalares numa situação de colapso.

“O governo da Guiné-Bissau em 2020/22 através de um despacho conjunto dos ministros das finanças e da saúde institucionalizou o desbloqueamento de mais de 80 milhões de fcfa para o funcionamento do hospital”, revelou Turé afirmando que o fundo em causa foi cortado por iniciativa do ministro das finanças.

Perante os fatos denunciados, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos instou o Ministério Público e a Polícia Judiciária, para abrirem uma investigação sobre a suspensão da verba destinada ao hospital bem como da sua gestão.

Por. Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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