A democracia não é um caminho fácil, exato ou previsível. Mas é o único caminho.
A democracia é uma construção coletiva daqueles que acreditam na liberdade, na paz, no desenvolvimento sustentável, na dignidade da pessoa humana, no pleno emprego, no fim da fome, na redução das desigualdades, na prevalência da educação e na garantia de saúde de todos os guineense e aqueles que escolheram a Guiné-Bissau para viver.
A democracia é uma construção coletiva de todos que acreditam na soberania popular e mais do que isso, sobretudo aqueles que acreditam e confiam na sabedoria popular, que acreditam que as autoridades que ocupam lugares nos Poderes Judiciários, Executivos e Legislativos são passageiros, mas que as instituições devem ser fortalecidas, pois são permanentes e imprescindíveis para um Guiné-Bissau melhor, para uma Guiné de sucesso e progresso, para um Guiné-Bissau com mais harmonia, com mais justiça social, com mais igualdade e solidariedade, com mais amor e esperança.
Peço aos eleitores que votem no dia 04 de Junho em quem tem compromisso com o combate à pobreza e a desigualdade social, votem no candidato ou candidata que defende direitos iguais para todos independentemente da etnia/raça e gênero, votem a quem se orgulha da diversidade cultural da nação guineense, que valoriza a educação, saúde e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico da Guiné-Bissau no cenário sub-região ou seja internacional.
O direito de voto é o ato fundamental para o exercício da vontade soberana do povo em escolher os seus representantes, de maneira livre e consciente. A mais importante aqui não há nenhuma dúvida, a garantia da democracia configura-se na liberdade no exercício do direito de voto.
E deve ser efetivada essa liberdade tanto com a observância do sigilo do voto, plenamente garantido pelas urnas, quanto pela possibilidade de o eleitor receber todas as informações possíveis sobre os candidatos e candidatas, suas opiniões, suas preferências, suas propostas. Receber essas informações seja por meio da imprensa, seja por meio das redes sociais, seja por informações dos próprios candidatos e candidatas durante a campanha eleitoral, possibilitando ao eleitor pleno acesso às informações necessárias para o exercício da livre e consciente destinação do seu voto.
A liberdade no exercício do direito do voto exige a ampla liberdade de discussão e informação, no sentido de proporcionar ao eleitor uma escolha livre e consciente, impedindo qualquer coação ou pressão por grupos políticos ou econômicos.
A democracia no seu primeiro artigo, ganha a quem tem maior número, portanto os candidatos e candidatas devem aceitar o resultado e soberania popular!!
Dr. Antonio Correia Junior
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