Forte afluência de elementos das Forças de Segurança e Defesa na votação antecipada alargada, na CRE de Bissau. © Cristiana Soares.
Forte afluência de elementos das Forças de Segurança e Defesa na votação antecipada alargada, na cidade de Bissau. O voto acontece depois de ontem à noite a sessão plenária da Comissão Nacional de Eleições ter prorrogado a votação até às 14H00 locais desta sexta-feira.
As Forças de Segurança e Defesa da Guiné-Bissau votam esta sexta-feira na Guiné-Bissau. Um voto antecipado que acontece um dia depois da data prevista.
Fernando Bacurim, presidente da Comissão Regional de Eleições, sublinha que o voto decorre dentro da normalidade, todavia deu conta dos constrangimentos logísticos e administrativos deste voto antecipado alargado, uma vez que obriga aos elementos das mesas eleitorais a um trabalho extra.
“Tudo deveria ter sido feito ontem. Tivemos de aceitar, apesar de que vamos acusar atrasos de alguns preparativos para o dia de amanhã, uma vez que, este sábado, todos devem partir para o terreno. Estávamos preparados para ontem, não para hoje. Vamos ter muito trabalho.”
A monitorar esta votação antecipada está o Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau. Mamadou Queta, um dos vice-presidentes da organização, sublinha que o voto antecipado decorre dentro de toda a normalidade.
Questionado sobre a solução encontrada pela CNE para fazer votar os elementos das Forças de Segurança e Defesa, Queta explica que foram disponibilizados meios extra de forma a responder à afluência dos votantes no curto espaço de tempo da votação.
As Forças de Segurança e Defesa da Guiné-Bissau votam esta sexta-feira, as urnas abriram às 8h00 e encerram às 14h00 locais.
Mais de 900 mil guineenses, em território nacional e na diáspora, são chamados às urnas este domingo para escolher entre os rostos que vão ocupar 102 assentos da Assembleia Nacional Popular. Duas coligações e 20 partidos políticos participam nas sétimas eleições legislativas da Guiné-Bissau.
No país estão cerca de 200 observadores eleitorais. A missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), é chefiada pelo ex-vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor Leste Alberto Carlos, o líder da missão da União Africana, é o ex-Presidente de Moçambique Joaquim Chissano e a chefiar a missão da Comissão Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está o ex-Presidente de Cabo Verde Jorge Carlos Fonseca.
Texto por:Cristiana Soares
Conosaba/rfi.fr/pt
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