domingo, 19 de março de 2023

SINDICATO DA ARN DENUNCIA A SOLTURA DE JOÃO FREDERICO DE BARROS POR “ORDEM SUPERIOR”

O Sindicato de Base da Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (ARN-TIC) denunciou a soltura por “ordem superior” do Presidente do Conselho de Administração (PCA) desta instituição, João Frederico Gomes de Barros.

Segundo uma nota à imprensa, assinada por Fernando Jorge Tchuda, presidente do sindicato de base da ARN, João Frederico Gomes de Barros foi detido no dia 15 de março pela Polícia Judiciária, depois de os agentes daquela corporação terem efetuado buscas nas instalações da ARN e na residência do seu Presidente, na sequência de uma denúncia de prática de crimes de corrupção, peculato e Administração danosa.

“A busca culminou com a apreensão de alguns objetos/documentos que interessam a investigação e a condução do suspeito João Frederico Gomes de Barros às instalações da polícia judiciária para depois, cumprindo as formalidades legais, proceder à sua detenção e recondução às celas do serviço prisional junto das instalações da PJ no bairro de Reno, a frente do mercado de Bandim” lê-se na nota, revelando que “o suspeito João Frederico Gomes de Barros foi solto horas depois da sua detenção, por ordem que desconhecemos”.

“O que temos a lamentar de momento é que a ARN não merece ter um Presidente que vai passar tempo atrás das grades, por causa dos seus atos, para depois procurar sair de lá, por meios obscuros ou por ordens desconhecidas, dando à vista dos cidadãos decentes como se nada tivesse acontecido” refere a nota.

Neste sentido, o sindicato de Base da ARN convida as autoridades competentes a assumirem as suas responsabilidades, caso contrário estariam a convidar a todos para fazer como o atual PCA da ARN.

“João Frederico Gomes de Barros não tem condições éticas e morais para continuar a testa desta instituição”.

Por: Tiago Seide
Conosaba do Porto

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