O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, advertiu que a corrupção está a "corroer a economia" e não deixa avançar o país e remeteu a resolução do problema para o poder judicial e para as reformas em curso.
"A corrupção está a corroer a nossa economia e não deixa avançar o país. Eu chamei a atenção a quem compete de direito resolver esse problema. Compete ao poder judicial resolver esse problema. O Tribunal de Contas já deu essa informação ao Ministério Público, mas até hoje esse problema não está resolvido", afirmou.
José Mário Vaz falava durante uma entrevista conjunta que deu a vários órgãos de comunicação social para assinalar os seus quatro anos de mandato, a 23 de junho.
"Nós, guineenses, lidamos diariamente com essa situação e às vezes pergunto-me a mim mesmo o que é que cada um está a fazer para combater a corrupção na Guiné-Bissau, mas é uma matéria que não é da competência do Presidente, compete ao poder judicial que já tem na sua posse os relatórios do Tribunal de Contas", disse.
José Mário Vaz disse também que enquanto guineense pensa que a solução daqueles problemas tem de ser feita com base nas reformas que começaram há muitos anos.
"Reformas na função pública, justiça e defesa e segurança. São essas reformas que nos vão ajudar a sair da situação difícil", afirmou.
Para o chefe Estado guineense, não é só o setor da justiça que está numa situação difícil, mas também a função pública e o próprio Estado que vive "acima das suas possibilidades".
"É tão grave o que está a acontecer no poder judicial como na função pública, não temos espaço para os jovens mais qualificados, que estão a sair das universidades. A função pública está completamente ocupada por pessoas que deviam estar, a esta hora, em casa (...) que poderiam deixar os mais jovens, os mais qualificados. São essas pessoas que não estão a deixar a função pública avançar", afirmou.
Ao nível das forças de defesa e segurança, o Presidente disse que quase todos os dias tem oficiais a dizerem-lhe que "estão cansados" e que querem ir para casa.
Sobre o tráfico de droga, José Mário Vaz diz "há ações que estão a ser empreendidas".
"A única coisa que fiz foi ir ao Estado-Maior e ao Ministério Público falar com as forças de defesa e segurança pedir apoio e ajuda para todos unirmos as forças e resolvermos esse flagelo", afirmou, referindo, no entanto, que aquele não era o local apropriado para falar sobre o assunto.
Questionado pelos jornalistas sobre a acusação feita pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas de que alguma elite política está envolvida no tráfico de droga, José Mário Vaz afirmou que o relatório da ONU "é claro", mas que é preciso saber quem são e onde estão.
"É esse o trabalho que estamos a fazer hoje e não gostaria de facto de insistir muito nessa área", disse.
Conosaba/Lusa
"A corrupção está a corroer a nossa economia e não deixa avançar o país. Eu chamei a atenção a quem compete de direito resolver esse problema. Compete ao poder judicial resolver esse problema. O Tribunal de Contas já deu essa informação ao Ministério Público, mas até hoje esse problema não está resolvido", afirmou.
José Mário Vaz falava durante uma entrevista conjunta que deu a vários órgãos de comunicação social para assinalar os seus quatro anos de mandato, a 23 de junho.
"Nós, guineenses, lidamos diariamente com essa situação e às vezes pergunto-me a mim mesmo o que é que cada um está a fazer para combater a corrupção na Guiné-Bissau, mas é uma matéria que não é da competência do Presidente, compete ao poder judicial que já tem na sua posse os relatórios do Tribunal de Contas", disse.
José Mário Vaz disse também que enquanto guineense pensa que a solução daqueles problemas tem de ser feita com base nas reformas que começaram há muitos anos.
"Reformas na função pública, justiça e defesa e segurança. São essas reformas que nos vão ajudar a sair da situação difícil", afirmou.
Para o chefe Estado guineense, não é só o setor da justiça que está numa situação difícil, mas também a função pública e o próprio Estado que vive "acima das suas possibilidades".
"É tão grave o que está a acontecer no poder judicial como na função pública, não temos espaço para os jovens mais qualificados, que estão a sair das universidades. A função pública está completamente ocupada por pessoas que deviam estar, a esta hora, em casa (...) que poderiam deixar os mais jovens, os mais qualificados. São essas pessoas que não estão a deixar a função pública avançar", afirmou.
Ao nível das forças de defesa e segurança, o Presidente disse que quase todos os dias tem oficiais a dizerem-lhe que "estão cansados" e que querem ir para casa.
Sobre o tráfico de droga, José Mário Vaz diz "há ações que estão a ser empreendidas".
"A única coisa que fiz foi ir ao Estado-Maior e ao Ministério Público falar com as forças de defesa e segurança pedir apoio e ajuda para todos unirmos as forças e resolvermos esse flagelo", afirmou, referindo, no entanto, que aquele não era o local apropriado para falar sobre o assunto.
Questionado pelos jornalistas sobre a acusação feita pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas de que alguma elite política está envolvida no tráfico de droga, José Mário Vaz afirmou que o relatório da ONU "é claro", mas que é preciso saber quem são e onde estão.
"É esse o trabalho que estamos a fazer hoje e não gostaria de facto de insistir muito nessa área", disse.
Conosaba/Lusa
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