Colectivo dos partidos Democráticos Confirma a realização da marcha pacífica no dia 16 de Novembro para exigir o chefe do estado José Mário Vaz, o cumprimento de Acordo de Conacri e respeito pelas regras Democrática estabelecidas no país.
Em conferência de imprensa de esta terça-feira, (14 de Novembro) o colectivo que congrega mais de 20 forças políticas, para além de confirmar a marcha para o dia 16 de Novembro, também procedeu a divulgação duma carta aberta entregue ao chefe do estado desde dia 08 de Novembro na qual faz um resumo retrospectivo da prolongada crise política no país, e aponta caminhos para a saída da crise.
A Carta foi divulgada pelo presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira, onde o colectivo aconselha o chefe do estado que nunca é tarde para o primeiro magistrado da nação demostrar respeito pelo seu povo e demostrar que percebe os preceitos da democracia e aceita aquilo que é a vontade do povo.
O documento exorta ao Presidente da República a demitir com máxima urgência o actual governo e nomear com esse mesma urgência a figura de consenso que resultou do acordo de Conacri Augusto Olivais.
Na carta aberta apresentada, o colectivo precisa que o chefe do estado, deve permitir que os partidos políticos no uso das competências que lhes são outorgadas por lei, possam constituir uma mesa redonda para a definição do quadro governativo próximo.
O colectivo exige claramente que toda a comunidade internacional compreenda que não reconhece autoridade e competência a actual governo para preparar qualquer fase do próximo processo eleitoral e, responsabiliza o presidente da Republica por toda a situação vigente no país e pelas implicações que daqui possam advir.
Sobre a Marcha projectada para quinta-feira 16 de Novembro, Líder da Assembleia do Povo Unido partido Democrático da Guiné Bissau, Nuno Gomes Nabiam, chama atenção do poder instituído que o colectivo não permitirá nenhuma perturbação da marcha, caso contrário estará o colectivo em condições de dar resposta na hora certa.
Vicente Fernandes presidente de PCD e um dos elementos do Grupo afirma que, no dia 16 de Novembro, o povo Guineense vai dar uma resposta clara do desejo de mudança e o restabelecimento da ordem democrática.
O líder do partido das abelhas acusa por outro lado o chefe do estado, de estar a quebrar todos os pilares democráticos constituídos no país.
Idrissa Djaló do partido da Unidade Nacional afirma que as marchas projectadas para os dias 16 e 17 visam essencialmente resgatar o país do marasmo em que se encontra
De acordo com Djaló, o chefe do estado José Mário Vaz já não está ao serviço do povo Guineense, mas sim a servir interesses obscuros.
Por: Amaduri Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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