Angola aguarda que haja estabilidade política na Guiné-Bissau para retomar os projectos de cooperação, nomeadamente o relacionado com a exploração dos depósitos de bauxite, afirmou o embaixador de Angola na Guiné-Bissau, Daniel António Rosa.
O diplomata angolano, que foi recebido pelo Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, a quem entregou um convite para estar presente na cerimónia de tomada de posse do Presidente eleito de Angola, disse que a bauxite, mineral a partir do qual se produz alumínio, “é um dos dossiês que temos com a Guiné-Bissau que acreditamos não ir morrer.”
“Tudo depende da estabilidade política no país”, reafirmou Daniel António Rosa, para acrescentar que o projecto de exploração de depósitos de bauxite vai exigir um investimento superior a mil milhões de dólares.
A cooperação entre os dois países foi suspensa na sequência do golpe militar de 12 de Abril de 2012, que levou à saída forçada da Guiné-Bissau do contingente do exército angolano, de acordo com o Jornal de Angola.
O presidente da Bauxite Angola, Bernardo Campos, afirmou em Setembro de 2014 que a empresa estimava em 500 milhões de dólares o investimento necessário para explorar os depósitos de bauxite de Madina de Boé, região de Gabu, leste da Guiné-Bissau.
/ConosabaMacauhub
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