Presidente da Assembleia Nacional Popular chama atenção às diferentes entidades do país, sobre a necessidade de se deixarem de assinar contratos com o atual Governo, sem que os órgãos do controlo dos aparelhos de Estado conheçam o conteúdo dos acordos e benefícios para os guineenses.
No entender de Cipriano Cassamá, o Governo de Sissoco é inconstitucional e ilegal. Assiste-se um governo de uma administração corrupta, impune e à deriva, comprometendo o Estado através dos acordos ilegais que não vinculam o Estado da Guiné-Bissau.
O líder do Parlamento falava sexta-feira em Bissau, à Notabanca na cerimónia do enceramento do seminário Internacional sobre Corrupção e Fragilidade das Instituições Políticas e Judicias, disse ainda que, os governantes enriquecem injustamente destruindo os valores do Estado colocando o povo na penúria total.
O líder da ANP assegura que o Governo não tem Programa e nem Orçamento Geral de Estado aprovados no Parlamento. E apenas à deriva: “O Governo é de mera gestão, só lhe compete gerir os assuntos do Estado e nada mais,” defende Cassamá.
No ato, vice-presidente da União Internacional dos Magistrados, José Igreja Marquez, destacou a importância do encontro organizado pela Associação Sindical dos Magistrados Judiciais da Guiné-Bissau.
“Temos como missão, proteger e garantir a independência do poder judicial e salvaguardar afirmação Constitucional e moral dos juízes”
Uma das recomendações do seminário aponta a estabilidade, como quadro para o combate a corrupção nas instituições políticas económicas de um Estado.
Recorde-se que, o presidente do Tribunal de Contas pede apresentação de contas públicas do país.
Conosaba/Notabanca
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