sexta-feira, 16 de junho de 2017

INTERVENIENTES DO SECTOR EDUCATIVO DEBATEM A SITUAÇÃO DO ENSINO GUINEENSE

Os decisores políticos e parceiros internacionais intervenientes no sector educativo debatem a situação do Ensino Superior e a Investigação Cientifica na Guiné-Bissau, numa jornada de reflexão que termina esta sexta-feira (16/06)
A jornada visa promover uma reflexão e um diálogo franco entre representantes de todos os intervenientes no sector, sejam eles estatais ou privados, identificar pistas de resolução dos problemas que afectam o sector, alertar e sensibilizar a sociedade em geral e as autoridades em particular na necessidade de prestar uma maior atenção aos problemas do sector.
Na abertura dos trabalhos, esta quinta-feira (15), o Ministro da Educação Nacional, Sandji Fati, diz que as universidades do país devem evoluir nas suas missões para que possa formar os estudantes nos novos desafios.
“No nosso entender as missões das Universidades privadas e públicos evoluem e devem evoluir não se trata de adoptar a elite de uma cultura geral mas sim preparar futuros profissionais”, sustenta.
“Somos da opinião que as universidades devem doravante formar indivíduos capazes de se adaptarem aos novos desafios com espírito de empreendedorismo e da iniciativa, tornar o estudante um autor que possa desenvolver o conhecimento e competência desejado pelo mercado do trabalho”, afirma.
Por seu turno, o director do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), Leopoldo Amado, afirma que o Ensino Superior e a Investigação Cientifica interpelam todos os actores sublinhado alertando na necessidade do país na conjuntura actual de se revelar incapaz de produzir conhecimento da sua própria realidade.
“Panorama do ensino superior e a Investigação Cientifica na Guiné-Bissau requerer algumas reflexões requerer identificação de alguns problemas nessa fase de arranque para que efectivamente possamos corrigir porque o ensino superior de investigação científica são assuntos muitos sérios e interpelam políticos, actores e pessoas qualificadas para trabalhar ao nível do ensino superior de investigação científica”, explica.
Segundo o responsável do INEP o desenvolvimento de um país e o desenvolvimento integral do cidadão e a capacidade de produção de conhecimento e isso passa efectivamente pelo ensino superior.
Durante dois dias os actores debatem a panorama da situação do Ensino Superior na Guiné-Bissau; o Papel das Instituições Públicas e Privadas; a Investigação Científica nas Universidades da Guiné-Bissau: que Constrangimentos?
Ainda temas sobre o Ensino Superior Universitário e o Ensino Politécnico e Profissional: que perspectivas; o ensino superior e os desafios da integração na sub-região; a problemática do financiamento do ensino superior e da investigação científica, Institucionalização de um agente regulador do sistema do Ensino superior; a questão da qualidade no Ensino Superior, estão em debate.
A organização deste evento foi assegurada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Universidades Amílcar Cabral, Colinas de Boé, Jean Piaget e universidade Lusófona da Guiné e Ministério da Educação Nacional.
Nos últimos dez anos, o ensino superior conheceu um crescimento sem precedentes no país, não só pelo aumento do número de instituições universitárias e não universitárias, como pelo número de efectivos que frequentam estas instituições.
Cada ano, o número de candidatos à formação superior ultrapassa largamente as ofertas de formação e a capacidade de acolhimento das instituições de formação.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba 

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