O presidente da república disse que o novo governo tem como missão restaurar a autoridade de Estado e promover tolerância zero a corrupção e as reformas devem ser implementadas “doa a quem doer” mesmo que custem lugar no futuro porque ninguém nasceu exercendo funções no órgão da soberania
José Mário Vaz fez estas advertências durante o seu discurso no acto de posse do elenco governamental dirigido por Umaro Sissoco Embalo. O presidente demonstra ainda que o governo ora nomeado é da sua confiança e tem a certeza que poderá fazer história se cumprir com as suas obrigações.
“Estamos perante uma oportunidade única para que o país saia definitivamente desta situação. Para colocarem reformas no terreno exige coragem e determinação sob pena de ficarem adiadas, se assim for um dia ficarão com peso na consciência de que tiveram oportunidade de mudar e salvar o país e não o fizeram com o medo de retaliação por parte de interesses instalados”, adverte.
José Mário Vaz chama ainda atenção ao novo governo no sentido de moralizar e credibilizar o exercício de cargo público para devolver a confiança do cidadão nas instituições da república e nos titulares dos órgãos de soberania e é necessária a adopção de uma política de tolerância zero a corrupção.
“O destino do dinheiro de Estado é na conta do tesouro público. (…) Por isso os cidadãos devem acompanhar e denunciar os nossos actos”, defende José Mário Vaz que adianta ainda que “em nome dos superiores interesses da nação é urgente que o plenário do parlamente retome as suas sessões regulares permitindo que os deputados em liberdade exerçam o papel que lhes foi soberanamente confiado pelo povo guineense”.
“Estou convicto que finalmente o país está em boas mão com este governo que vai mudar realmente este país visto tratar-se de uma equipa de mulheres e homens com provas dadas”.
Entretanto, Bernardo Braima Mané, Secretário de Estado do Ordenamento do Território, não estava presente durante a posse e na sua pagina de facebook diz que prefere continuar a desempenhar as suas funções no parlamente representado o povo guineense.
O governo de Sissoco tem 24 ministérios e 13 secretarias de Estado. No elenco fazem parte cinco (05) mulheres que ocupam o cargo de secretarias de estado e nenhuma desempenha a função de Ministra.
Uma das novidades neste elenco é João Alage Mamadu Fadia que agora é ministro de Estado da economia e finanças, que durante uma entrevista aos jornalistas promete dar prioridade a investimentos nas infra-estruturas energia e uma boa governação e pedagogia e as pessoas irão pagar impostos.
Depois da assinatura do termo de posse, o primeiro-ministro fez a entrega de uma carta que contém a declaração dos seus bens.
Umaro Sissoco disse que, embora não tem elementos da direcção do PAIGC no seu governo, mas elementos e dirigentes do partido libertador fazem parte do seu governo porque “o PAIGC não é só Domingos Simões Pereira”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba
Sem comentários:
Enviar um comentário